
Execução em Guarulhos: veja lista de joias apreendidas no aeroporto
A Polícia Social de São Paulo apreendeu uma mala com joias com a namorada de Antônio Vinicius Gritzbach, que foi executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP), na última sexta-feira (8).
Uma das testemunhas contou à polícia que estava prestes a entrar no veículo Chevrolet TrailBlazer quando o ataque começou. No carruagem, estavam policiais militares responsáveis pela escolta do empresário, além da namorada e o sobrinho da vítima.
A escolta da vítima era realizada por mais um veículo, um Volkswagen Amarok. De negócio com os policiais militares, essa escolta não chegou a tempo na extensão do desembarque porque houve problema mecânico e permaneceu no posto de combustível.
Agentes da polícia social interceptaram o Chevrolet TrailBlazer, que deixou o sítio posteriormente o troada, e realizou apreensões. Entre os itens apreendidos, está uma mala com peças de luxo relacionada à namorada do empresário, uma mulher de 29 anos. A polícia acredita que as joias eram da vítima.
Os onze anéis, dez pares de brincos, seis pulseiras, três colares foram encontrados com certificados de marcas famosas porquê Vivara, Cartier SA, Bulgari, além de um registro do Instituto Brasílico de Gemas & Metais Preciosos (IBGM). Veja a lista e a descrição dos itens:
- Dois anéis de metal prateado com pedraria
- Dois anéis de metal prateado com pedraria em forma de grinalda
- Dois anéis de metal prateado com pedras esverdeadas em formato de coração
- Um argola de metal prateado com pedraria e uma pedra esverdeada meão em forma de pingo
- Um argola de metal prateado com uma pedra rosada em forma de coração
- Um argola de metal prateado com duas pedras pequenas esverdeadas e uma pedra esverdeada maior ao núcleo
- Um argola de metal prateado com pedraria e pedra esverdeada meão em forma de pingo
- Um argola de metal prateado com seis pedrinhas esverdeadas e um pedra prateada meão –
- Duas pulseiras de metal prateado com pingente de mini cadeado
- Uma pulseira de metal prateado com pedrarias
- Duas pulseiras de metal prateado com pedras esverdeadas e prateadas
- Uma pulseira de metal dourado
- Um grudar de metal prateado com pingente de pedra esverdeada em forma de coração
- Um grudar de metal prateado com pingente de pedraria prateada
- Um grudar de metal prateado com dois pingentes de pedra rosada em forma de coração
- Um par de brincos de pedra rosa e prateada com tarraxas
- Um par de brincos de pedra virente e branca com tarraxas
- Um par de brincos de pedras verdes com tarraxas
- Um par de brincos de pedras prateadas com tarraxas
- Um par de brincos de pedras
- Um par de brincos de metal dourado escrito “Bulgari” com tarraxas
- Um par de brincos de pedras esverdeadas com tarraxas
- Um par de brincos com pedras prateadas com tarraxas
- Um par de brincos de pedras azuladas e esverdeadas com tarraxas
- Um par de brincos de metal dourado sem tarraxa
- Um par de argolas pequenas de metal dourado com pedraria
- Uma pedrinha azulada
A polícia procura esclarecer a relação das joias com o evento que levou o empresário à morte.
Além dele, o motorista de aplicativo Celso Araujo Sampaio de Novais, de 41 anos, também foi atingido durante o ataque e morreu no sábado (9).
Gavinha com o PCC
O empresário possuía relação com a partido criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
De negócio com apuração da CNN, Gritzbach passou a ser meta de ameaças posteriormente a morte de dois membros do PCC: Anselmo Becheli Santa Fausta, vulgo “Rostro Preta”, e Antônio Corona Neto, vulgo “Sem Sangue”, em dezembro de 2021. Gritzbach teria sido jurado de morte pelo PCC por conta dos assassinatos.
O empresário — que trabalhava no ramo imobiliário e em operações de criptomoedas — conheceu “Rostro Preta” em meados de 2018 e começou a realizar investimentos para ele.
Fontes ligadas às investigações revelam que foram feitas transações milionárias com o moeda de origem duvidosa. Com o tempo, porém, “Rostro Preta” — que era responsável pela movimentação de valores milionários — passou a suspeitar de desfalques e iniciou uma escalada de cobranças, exigindo que Gritzbach “prestasse contas dos lucros obtidos”, segundo documentos da investigação.
Conforme as suspeitas se intensificaram, “Rostro Preta” se convenceu de que estava sendo traído e teria portanto exigido a restituição integral dos valores. Porquê não tinha porquê repor, Gritzbach teria encomendado a morte do membro influente da organização criminosa, segundo investigação da Polícia Social.
Delação
Gritzbach havia fechado um negócio de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Ele apontava movimentações financeiras de “Rostro Preta” e indicava a lista de imóveis que ele possuía, em nome de laranjas, em diversos prédios de cume padrão na capital paulista. Ele também apontou policiais militares e civis suspeitos de extorquir traficantes.
A Delegacia de Homicídios (DHHP), da Polícia Social de São Paulo, investiga a hipótese de queima de registro, que pode ter partido de qualquer um dos inimigos do empresário, porquê motivação do transgressão.
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