Dino afirma que Brasil vive 'pandemia de incêndios' e que 'não podemos normalizar o absurdo'

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federalista (STF), afirmou nesta terça-feira, 10, que o Brasil vive uma “autêntica pandemia de incêndios florestais” e que para mourejar com ela é necessária uma mobilização semelhante a que feita contra a Covid-19. Dino também citou o oferecido de que 60% do território brasiliano foi afetado por fumaças de queimadas e declarou que “não podemos regularizar o sem razão”.

As declarações ocorreram na orifício de uma audiência de conciliação para discutir medidas de enfrentamento a queimadas na Amazônia e no Pantanal.

“Nós não podemos regularizar o sem razão. Essa premissa é fundamental porque nós temos que manter o estranhamento com o indumentária de, nesse momento, 60% do território pátrio, direta ou indiretamente, está sentindo os efeitos dos incêndios florestais, das queimadas. Isto é um sem razão e isto é incabível”, disse Dino.

O ministro do STF também comparou a situação com as enchentes ocorridas no primeiro semestre no Rio Grande do Sul.

“Nós temos que reconhecer que nós estamos vivenciando agora uma autêntica pandemia de incêndios florestais. E, assim uma vez que os Três Poderes se mobilizaram quando do enfrentamento da pandemia do coronavírus, ou quando da tragédia ambiental no Rio Grande do Sul, idêntica mobilização deve ser feita, está sendo feita em larga medida, mas deve ser reforçada, ampliada para que essa pandemia seja enfrentada”.

Dino ainda afirmou que, por mais que as queimada sejam influenciadas pelas mudanças climáticas, é “indiscutível” que também há ação humana.

“Nós temos mudanças climáticas e fatores que transcendem as fronteiras nacionais que estão nos desfavorecendo fortemente neste momento. Isso é indiscutível. Porém, é também indiscutível que não estariam ocorrendo estes incêndios florestais se não houvesse a ação humana”.

O ministro do STF é o relator de um conjunto de ações que tratam sobre medidas de combate a incêndios na Amazônia e no Pantanal. Em março, a Incisão determinou que o governo federalista deveria apresentar um projecto para atuação nos dois biomas. A audiência desta terça-feira serve para verificar o cumprimento desse julgamento.

Participam os ministros do governo federalista Jorge Messias (Advocacia-Universal da União) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), além de representantes de outras pastas, uma vez que do Meio Envolvente e dos Povos Indígenas.

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