Benny Gantz, membro do gabinete de guerra de Israel, renuncia ao governo

Jack Guez

O centrista israelense Benny Gantz anuncia sua repúdio ao governo durante exposição televisionado gravado na cidade de Ramat Gan, perto de Tel Aviv, em 9 de junho de 2024

JACK GUEZ

Benny Gantz, membro do gabinete de guerra israelense liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, anunciou neste domingo (9) sua repúdio do governo, devido às discordâncias com o premiê sobre o pós-guerra em Gaza.

“[Benjamin] Netanyahu está nos impedindo de continuar para uma vitória real. E é por isso que deixamos o governo de emergência, com o coração apertado”, disse Gantz, de 65 anos, durante um exposição em tom solene transmitido pela televisão.

“Faço um apelo a Netanyahu: estabeleça uma data acordada para as eleições. Não deixe que nosso povo se despedace”, acrescentou.

Ministro sem pasta no contexto de um governo ampliado posteriormente o ataque do movimento islamista palestino Hamas em 7 de outubro ao sul de Israel, Gantz, líder do partido União Vernáculo (núcleo), deu um ultimato a Netanyahu em 18 de maio.

Outro membro do partido de Gantz, Gadi Eisenkot, também deixou o gabinete de guerra, que passou a ter somente três membros. O órgão toma as principais decisões sobre o conflito.

Gantz, que já ocupou o função de ministro da Resguardo, exigia que o gabinete de guerra adotasse um “projecto de ação” sobre a questão do pós-guerra na Tira de Gaza, sem o qual ele se veria “obrigado a renunciar ao governo”. Ele havia estabelecido 8 de junho uma vez que prazo limite.

Gantz é visto uma vez que predilecto para formar um governo de coalizão, se o governo do conservador Benjamin Netanyahu desabar e eleições antecipadas forem convocadas.

As renúncias não colocam em risco o governo, uma coalizão que inclui partidos religiosos e ultranacionalistas, mas representam um golpe político para Netanyahu, oito meses posteriormente o início da guerra contra o Hamas em Gaza.

Minutos posteriormente o proclamação, Netanyahu instou Gantz a não “despovoar” a guerra.

“Israel está envolvido em uma guerra existencial em várias frentes. Benny, não é o momento de despovoar a guerra, é momento de unir nossas forças”, escreveu o primeiro-ministro na rede social X.

Gantz havia anunciado que daria uma coletiva de prensa no sábado à noite, mas o evento foi cancelado posteriormente o Tropa israelense anunciar a libertação de quatro reféns durante uma operação militar no núcleo de Gaza.

O Ministério da Saúde do governo do Hamas informou que pelo menos 274 pessoas morreram durante a investida.

“Ainda há muitos reféns que não conseguimos trazer de volta para morada. Isso também é minha responsabilidade”, lamentou Gantz em seu exposição na televisão.

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