Legislação branda, diz chefe da PF sobre penas de quatro anos para quem provoca incêndios criminosos

Posteriormente a prisão de três pessoas por supostamente provocarem incêndios criminosos em São Paulo e em Goiás, no último termo de semana, o diretor-geral da Polícia Federalista (PF), Andrei Rodrigues, criticou, em entrevista à GloboNews, as penas a que eles poderão ser submetidos. Para o solicitador, é principal que o Congresso Vernáculo defina punições e ferramentas para que polícias judiciárias atuem com mais rigor a termo de que essas pessoas sejam responsabilizadas a fundura da sisudez do dano gerado.

“A resposta do estado brasílico neste momento é fundamental. No entanto, a pena máxima prevista para esse tipo de delito é de até quatro anos de reclusão. Portanto, teremos que atuar com crimes correlatos justamente para trazer essa ampliação de penas. A legislação é branda, já que não temos uma penalidade correspondente a sisudez do dano. É importante que o Congresso Vernáculo revisite essa legislação e logo definida punições, ferramentas e mecanismos para as polícias judiciárias poderem atuar com mais firmeza e mais rigor”, afirmou.

Rodrigues disse ainda que os presos devem responder pelo delito previsto no item 41 da Lei 9.605/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao Meio Envolvente. É provável ainda que se aplique ainda delitos correlatos, uma vez que associação ou organização criminosa.

Rodrigues explicou ainda que os inquéritos abertos pela corporação visam investigar se houve uma “ação humana liberada” para o cometimento dos incêndios que provocaram potente fumaça em diversas partes do Brasil. Cidades do interno de São Paulo e locais no Núcleo-Oeste, uma vez que Goiás e Província Federalista, foram atingidos.

O solicitador pontuou que estão sendo realizadas ações integradas entre a PF e as demais Forças de Segurança, uma vez que as polícias Social e Militar dos estados afetados. Rodrigues disse que foi providenciado o envio de peritos especializados e ainda que estão sendo realizadas análises das imagens de satélites:

“Vejam que aquilo que poderia parecer ‘unicamente’ um queimada em um canavial se tornou um grave problema vernáculo, afetando aeroportos, rodovias, a saúde das pessoas, o setor produtivo e a economia do país. Esperamos no menor tempo provável dar a resposta que a sociedade brasileira espera”.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios