Banana pode ser arrematada por R$ 8,6 milhões em leilão de arte
A prévia do leilão de arte de outono da Sotheby’s, realizada em Novidade York na sexta-feira (8), ofereceu uma visão atípica: uma banana colada com fita adesiva a uma parede. A peça conceitual, intitulada “Comedian”, de Maurizio Cattelan, estreou em 2019 na Art Basel em Miami e viralizou.
Lucius Elliott, encarregado dos leilões noturnos de arte contemporânea e atual da Sotheby’s, estima que a banana será vendida por US$ 1 milhão (murado de R$ 5,7 milhões) a US$ 1,5 milhão (murado de R$ 8,6 milhões) quando for a leilão em 20 de novembro.
“A arte conceitual historicamente não tem sido o ponto mediano dos leilões, mas acho que isso é alguma coisa com um apelo tão universal, com um reconhecimento tão universal, que realmente esperamos que faça sucesso”, disse ele.
Os leilões de outono da Sotheby’s apresentarão obras de artistas contemporâneos, modernos e impressionistas, incluindo Leonora Carrington. Sua “Le Grade Dame” (A Mulher Gato), de 1951, é estimada em até US$ 7 milhões (murado de R$ 40 milhões. Com quase 2,4 metros de fundura, a estátua aborda temas de poder feminino, mitologia e simbolismo místico, e é uma das obras mais valiosas de Carrington a ir a leilão, segundo Julian Dawes, encarregado de arte impressionista e moderna da Sotheby’s.
“Buste de femme de Pablo Picasso”, uma pintura da parceira e colega artista do artista, Fraoncoise Gilot, nunca havia sido vista em leilão.
Outros lotes principais incluem “Nympheas” de Claude Monet, estimado em murado de US$ 60 milhões (murado de R$ 345 milhões), e “La Statuaire” de Pablo Picasso, estimado em murado de US$ 30 milhões (R$ 170 milhões). Ambos são da coleção de Sydell Miller, “uma das grandes colecionadoras do século 20, senão a maior colecionadora feminina certamente dos últimos 40, 50 anos”, segundo Dawes.
Os compradores também podem encontrar obras de artistas uma vez que Keith Haring, Paul Signac, Henri Matisse, Ed Ruscha e muitos outros. Mas a banana na parede pode ser o objecto da cidade.
“Nascente é um verdadeiro momento galvanizante para o mercado de arte”, disse Elliott.
*Com produção de Justin Nathanson e Christine Kiernan, da Reuters
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