Brasileira vai trabalhar em hospital durante passagem do furacão Milton

Os moradores da Flórida, nos Estados Unidos, estão em estado de alerta com a aproximação do furacão Milton, de categoria 5, previsto para tocar o solo nesta quarta-feira (9).

Enquanto algumas pessoas estão se protegendo, outras precisam se preparar para trabalhar e facilitar a sociedade. É o caso da enfermeira brasileira Mariana Fazzio Passini.

Mariana mora no país desde 2022 e trabalha na superfície da saúde há 20 anos. Ela terá que estar no hospital AdventHealth Celebration para o plantão, na chamada “Equipe de Furacão”, durante a passagem do Milton pelo estado da Flórida.

“Estamos tentando segurar a sofreguidão, conscientes da seriedade da situação, mas tentando pensar positivo e nos preparar para o pior, esperando o melhor”, aponta a brasileira.

Mariana é enfermeira e estará trabalhando durante a passagem do furacão • Reprodução

Milton é considerado um dos furacões mais poderosos já registrados no Atlântico, atingindo ventos de até 289 km/h, mas a previsão é que enfraqueça para a categoria 3 antes de tocar o solo na Costa Médio do Golfo da Flórida.

A equipe do hospital de Mariana será dividida em dois times, o A e o B. O primeiro, do qual a brasileira faz segmento, entra nesta quarta-feira (9) no trabalho e só sairá do multíplice hospitalar quando houver condições seguras, permitindo a troca de plantão pelo time B.

Vale lembrar que todos que estarão nessa equipe privativo são funcionários que se ofereceram de forma voluntária.

O time que estará no hospital durante a passagem do furacão deverá cuidar dos pacientes que já estão hospitalizados, mas também precisa estar a postos caso comecem a chegar pessoas feridas, ou alguma cirurgia de emergência seja necessária devido a ferimentos causados pelo fenômeno.

Mariana com a família, todos moram nos EUA desde 2022
Mariana com a família, todos moram nos EUA desde 2022 • Reprodução

“Portanto, amanhã às 7 horas da manhã, o time inteiro tem que entrar no hospital. No momento que a gente entra, ninguém mais sai. Eles até entregaram uma missiva ao Departamento de Saúde da Flórida para mostrar à polícia, caso sejamos parados no caminho, explicando que estamos indo trabalhar”, explica a enfermeira.

Com duas filhas e um marido, todos brasileiros, Mariana recebe suporte da família nesse momento frágil, mas acredita estar preparada para facilitar no que for preciso.

“Quando revalidei meu diploma cá, perguntaram se eu estaria disposta a trabalhar em caso de alguma catástrofe ou sinistro originário. É um tanto que concordamos para poder trabalhar cá”.

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