Hospitais do Texas irão contabilizar quanto custa o atendimento médico a imigrantes ilegais

O governador do Texas, Greg Abbott, determinou nesta quinta-feira que os hospitais públicos do estado coletem informações sobre o dispêndio do atendimento a imigrantes que não têm status lícito nos Estados Unidos.

Em uma ordem executiva assinada nesta quinta-feira, Abbott, do Partido Republicano, exigiu que os centros de saúde produzam relatórios com os dados coletados e os apresentem até março do próximo ano.

Especificamente, eles devem coletar informações sobre “o número de pacientes sem status migratório que são hospitalizados e tratados em visitas de emergência”, muito uma vez que “o dispêndio dos serviços prestados a eles”.

O objetivo do procuração, disse o governador em um expedido, é buscar “reembolso” do governo Biden pelas despesas em que o Texas incorreu para “concordar o atendimento médico” de imigrantes ilegais.

“Vamos responsabilizar o governo Biden-Harris pelas consequências de suas políticas de fronteiras abertas”, disse Abbott, citando o presidente do país, Joe Biden, e a vice e candidata pelo Partido Democrata à presidência em novembro, Kamala Harris.

Ainda não está evidente uma vez que essa diretriz será implementada, já que, de convenção com o próprio Departamento de Saúde e Serviços Humanos do Texas, os profissionais de saúde não devem perguntar aos pacientes sobre seu status migratório.

A ordem executiva inclui uma seção solicitando aos hospitais que informem aos pacientes que a resposta às perguntas sobre seu status imigratório “não afetará o atendimento” que receberão.

Nos últimos anos, Abbott liderou uma guerra política e na prelo contra o governo Biden, que ele acusa de fabricar uma “crise” na fronteira com o México.

Entre as medidas que o republicano tomou estão a instalação de dezenas de quilômetros de arame farpado ao longo da fronteira, além do aumento da presença militar na extensão com tropas da Guarda Pátrio.

A Lar Branca, por sua vez, implementou várias regulamentações restritivas para controlar a transmigração ilícito, sendo que a mais recente proíbe que a maioria das pessoas que entram irregularmente nos EUA busque asilo.

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