
Papa apela por cessar-fogo em Gaza e critica quem impede ajuda
Papa Francisco
O papa Francisco voltou a recorrer neste domingo (9) por um cessar-fogo “repentino” entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas na Fita de Gaza, enfatizando que “ninguém” pode impedir a entrega de ajuda humanitária à população.
“Encorajo as negociações em curso, entre as partes, porque não são fáceis, e libido que as propostas de silêncio para o cessar-fogo, em todas as frentes, e para a libertação dos reféns sejam aceitas imediatamente, por palestinos e israelenses”, afirmou ele, depois a recitação do Angelus, no Vaticano.
O Pontífice lembrou ainda que “depois de amanhã será realizada na Jordânia uma conferência internacional sobre a situação humanitária em Gaza, convocada pelo Rei da Jordânia, pelo presidente do Egito e pelo secretário-geral das Nações Unidas”.
Neste contexto, o prateado apelou para a “comunidade internacional a agir urgentemente por todos os meios para ajudar a população de Gaza, exausta pela guerra”.
“As ajudas humanitárias devem poder chegar a quem delas precisa, e ninguém o pode impedir”, ressaltou.
O apelo de Jorge Bergoglio lembrou o 10º natalício de prece pela silêncio que reuniu, em 8 de junho de 2014, os presidentes da Palestina e Israel, Mahmoud Abbas e o já falecido Shimon Peres.
“Esse encontro testemunha que é verosímil apoucar as mãos e que fazer a silêncio exige coragem, muito mais coragem do que fazer a guerra”, declarou.
Por termo, o líder da Igreja Católica rezou para os fiéis não esquecerem de Myanmar e do “obsesso povo ucraniano que mais sofre e que mais anseia pela silêncio”, saudando um grupo da Ucrânia presente na Rossio São Pedro.
“Estamos perto de vocês.
É um libido, nascente da silêncio, pelo que encorajo todos os esforços que se fazem para que a silêncio se possa edificar quanto antes, com a ajuda internacional”, concluiu.