Sociedade deve pressionar Trump para questão climática, diz Marina Silva à CNN
A ministra do Meio Envolvente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, em entrevista ao Bastidores da CNN, destacou a prestígio da pressão social sobre o horizonte governo de Donald Trump nos EUA em relação às questões climáticas. Ela enfatizou que o cenário atual é “completamente dissemelhante” do pretérito, com uma governança climática mais potente e problemas climáticos cada vez mais intensos e frequentes.
Segundo a ministra, os impactos devastadores das mudanças climáticas, inclusive na vida do povo americano, devem gerar uma cobrança crescente por respostas práticas. “Uma coisa é você votar em alguém por questões ideológicas, de uso, alguma questão dessa natureza, outra coisa é você concordar com essa pessoa que os Estados Unidos devem continuar sendo atacados por furacões e por situações climáticas avassaladoras”, argumentou.
Pressão social e proteção da vida
A ministra ressaltou que a sociedade exercerá poder de pressão “no sentido de proteger suas vidas, de proteger o seu patrimônio”. Ela acredita que esta novidade dinâmica criará uma situação dissemelhante, onde a população exigirá ações concretas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Ela também abordou o contexto global, afirmando que “todo mundo vai ter que fazer o responsabilidade de lar” e destacou o esforço tecnológico e de recursos necessários para buscar novos caminhos e soluções para a crise climática.
Posição dos EUA no cenário internacional
Marina Silva alertou para as implicações geopolíticas e econômicas caso os Estados Unidos, o segundo maior emissor mundial de gases de efeito estufa, opte por manter uma economia baseada em modelos do início do século XX. “É simples que essa posição geopolítica e de mercados vai ter um peso que é completamente dissemelhante do pretérito”, concluiu a ministra, ressaltando a prestígio da adesão americana aos esforços globais de combate às mudanças climáticas.