
Na Hope, peças mais acessíveis atraem novo público — e resultado histórico
Um galpão pouco usado na fábrica do Grupo Hope, em Maranguape, na região metropolitana de Fortaleza, ganhou vida novidade neste ano. Tapume de dez máquinas capazes de produzir centenas de peças sem costura por dia começaram a operar.
A produção, antes feitas somente por costureiras, ganhou outro ritmo. Braços mecânicos passaram a trançar diversos rolos de fios e entregar peças de tecido praticamente prontas em poucos minutos. Em março, a marca lançou a coleção Light com calcinhas a partir de R$ 29,90. No segundo semestre, foram lançadas cuecas de R$ 49,90. Esse é só o prelúdios de uma estratégia que deve ser concluída no final de 2025. “Nossa teoria é encher isso cá de máquinas”, diz sócia-diretora Sandra Chayo durante a visitante à fábrica.
O recente investimento de R$ 10 milhões em maquinário faz secção da estratégia da Hope para aumentar o público endereçável. Em seguida contratar uma consultoria, a direção da Hope entendeu que era viável ampliar o portfólio, sem perder qualidade, para atingir um novo perfil de consumidor.
A expectativa é atrair novos clientes com o preço de ingressão e aumentar o ticket médio das compras. “O cliente entra na loja procurando as peças sem costura e acaba comprando outros itens pela qualidade da Hope”, diz a executiva.
Ao ser questionada sobre a concorrência com plataformas asiáticas, Chayo não parece se preocupar tanto quanto outros varejistas. Segundo a executiva, a Hope não concorre diretamente com a Shein ou Aliexpress. “Nossas peças têm mais qualidade e o público cândido não é o mesmo”, diz.
Os números do Grupo Hope
Tudo indica que 2024 será um ano importante na história da companhia. Mais de milénio funcionários são responsáveis pelo processo de produção das três marcas do grupo: Hope, Hope Resort e Bonjour Lingerie. A empresa vem apresentando incremento de 35% na ponta e corre para aligeirar a produção e conseguir suprir toda a demanda. Mais da metade dos funcionários está na costura e produção das peças. Quase 300 funcionários devem ser contratados no segundo semestre.
O grupo conta com confecções parceiras, que hoje são responsáveis por 40% da produção. No ano pretérito eram somente nove. A expectativa é terminar o ano com 35 parceiros. “Todo processo de geração, desenvolvimento e suporte técnico é escoltado pelo nosso time”, diz a executiva.
Mês a mês a produção bate recorde. A expectativa é produzir um milhão de peças ao mês neste segundo semestre. No ano, o incremento deve ser de 18% e o faturamento das franquias deve superar os R$ 400 milhões. Para 2025 a meta é chegar aos R$ 500 milhões.
O Grupo Hope tem murado de 5% de participação no mercado de peças intimas, marcado pela subida pulverização. Com o novo posicionamento, a teoria é chegar a 30% no médio prazo.
O protótipo de negócio
A companhia fundada em 1966 por Nissim Hara começou porquê indústria no Brás, em São Paulo, de olho nas lojas multimarcas. As lojas próprias com foco em peças íntimas foram uma inovação da marca no mercado de lingeries. Para aumentar a capilaridade da rede, a companhia decidiu terebrar franquias em 2005.
O grupo conta com 280 franquias e quer aligeirar a rombo de lojas. O protótipo de loja foi reformulado e agora é provável terebrar uma loja com investimento inicial de R$ 370.000. Até o final do ano, 20 unidades serão inauguradas.
O portfólio hoje vai além de peças íntimas. Com a Hope Resort, a companhia se dedica a coleções de beachwear e fitness. O protótipo de loja chamado Hope Duo, que conta peças das duas marcas, até portanto talhado a cidades com até 200 milénio habitantes, ampliou o relâmpago de atuação e poderá ser franqueada em cidades com 500 milénio habitantes e capitais.
Em cinco anos, a projeção é inaugurar murado de 300 novas unidades entre lojas de shopping e de rua. Para a marca Hope, o grupo já mapeou murado de 117 shoppings. Além de São Paulo e Rio de Janeiro, estados porquê Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Maranhão, Pernambuco, Sergipe e Piauí estão no radar.
“Realizamos uma série de reformulações em nossas lojas e em nosso portfólio de produtos, tanto para HOPE quanto para HOPE Resort, com o intuito de expandir para novas localidades e atrair novos consumidores. Os resultados iniciais são promissores, e acreditamos estar no caminho manifesto”, diz Chayo.