
RJ torna bloco Cacique de Ramos patrimônio imaterial
O tradicional conjunto Cacique de Ramos foi proferido patrimônio histórico e cultural, de natureza intocável, do Estado do Rio de Janeiro.
O reconhecimento veio pela Lei 10.562 de 2023, sancionada pelo governo estadual e publicada nesta quinta-feira (07) no Quotidiano Solene.
O título de patrimônio valoriza a preço do grupo para a cultura do estado, incentiva apresentações do conjunto e a realização de atividades próprias.
O texto reforça a proibição de qualquer sintoma de preconceito ou discriminação, seja de natureza social, racial, cultural, política ou administrativa, contra o Cacique de Ramos e seus integrantes.
O conjunto carnavalesco Cacique de Ramos foi fundado em 20 de janeiro de 1961 e se tornou um dos principais símbolos da folia carioca.
Criado em Ramos, bairro da zona setentrião da capital, ganhou as ruas do Meio e passou a concentrar foliões de diversas áreas da cidade.
O Cacique já chegou a promover três dias seguidos de desfiles no Meio da capital, a exemplo deste ano, quando atraiu uma povaréu.
Dos seus encontros e rodas de samba destacaram-se grupos e nomes que se tornaram nacionalmente conhecidos, uma vez que o Fundo de Quintal, Xande de Pilares, Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho.
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