Lula e ministros retomam reunião para debater corte de gastos nesta sexta (8)

O governo federalista volta a se reunir nesta sexta-feira (8) para alinhar o pacote de incisão de gastos discutido nas últimas semanas. O encontro está marcado para 14h e deve racontar com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros de pastas que devem ser afetadas pelos ajustes.

O ministro da Herdade, Fernando Haddad, cancelou viagem prevista para São Paulo, que aconteceria nesta sexta, e decidiu permanecer em Brasília para finalizar as tratativas sobre o tema.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, também cancelou participação em um evento na capital paulista prevista para esta tarde.

Segundo fontes ouvidas pela CNN, a reunião desta sexta deve ser a última para tratar do tema, ao menos entre os integrantes do Executivo. Isso não quer expor, no entanto, que o pregão ocorrerá logo depois o encontro.

A apresentação de um pacote para ajustes fiscais foi anunciado pelo governo em meados de outubro. À estação, foi informado que a medida seria endereçada depois o término do segundo vez das eleições municipais, realizado no último dia 27.

Dias depois, porém, Haddad afirmou que não havia previsão de pregão, gerando estresse no mercado financeiro com disparada do dólar e queda da bolsa brasileira.

Nesta quinta-feira (7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro da Herdade, Fernando Haddad, além dos outros ministros envolvidos na discussão, ficaram reunidos por um totalidade de seis horas.

Foram duas reuniões. Além de Lula e Haddad, participaram do encontro da manhã os ministros: Simone Tebet (Planejamento), Rui Costa (Mansão Social) e Esther Dweck (Gestão), que fazem secção da Junta de Realização Orçamentária (JEO).

A reunião que aconteceu de tarde contou com a presença do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e dos ministros Camilo Santana (Instrução), Nísia Trindade (Saúde), Luiz Oceânico (Trabalho), Paulo Pimenta (Secom), além dos membros da JEO.

As aguardadas medidas serão enviadas ao Congresso Pátrio, na forma de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e de um projeto de lei complementar.

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), devem ser ouvidos antes de qualquer pregão.

Esse diferimento ordenado dos anúncios tem causado ruídos no mercado, que vê uma morosidade excessiva por secção do governo federalista.

Pressionado pelo setor, Haddad havia afirmado que o pregão do pacote de revisão deveria intercorrer nesta semana.

“Pelo nível de decisão, é uma conversa muito simples. A conversa com o Congresso será definida amanhã com o presidente Lula. São dois detalhes que precisamos discutir”, disse ao deixar o Ministério da Herdade na última quarta-feira (6).

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios