AGU pede que Enel indenize consumidores de SP; valor total pode ultrapassar de R$ 260 milhões

A Advocacia-Universal da União (AGU) entrou com uma ação social pública, nesta sexta-feira (08), contra a Enel, empresa responsável pela geração, comercialização e distribuição de robustez elétrica no estado de São Paulo.

A AGU pede uma indenização por danos morais coletivos à concessionária no valor de R$ 260 milhões, por conta da pausa na distribuição de robustez elétrica no estado, que deixou tapume de 900 milénio clientes sem o fornecimento do serviço entre os dias 11 e 17 de outubro deste ano, em seguida fortes chuvas que atingiram a região metropolitana de São Paulo.

Aliás, a instituição também solicitou uma indenização individual com valor mínimo de R$ 500 por dia, para todas as unidades que ficaram sem robustez elétrica por mais de 24 horas.

O valor das indenizações individuais deve ser descontado nas contas dos respectivos consumidores.

A Dependência Pátrio de Vontade Elétrica (Aneel) estima que o valor dessas multas alcance o mínimo de R$ 757 milhões, sendo que a multa totalidade a ser paga pode ultrapassar R$ 1 bilhão.

A ação também cita uma outra omissão no fornecimento de robustez elétrica em 3 de novembro, também em seguida fortes chuvas.

“Em menos de um ano, a população da Grande São Paulo enfrentou duas vezes, em seguida fortes chuvas com ventos, lentidão excessiva no restabelecimento do fornecimento de robustez elétrica”, afirmam no documento.

A Enel também precisará apresentar informações relativas ao número totalidade de consumidores afetados e quanto tempo eles ficaram sem robustez elétrica.

Na era, a concessionária justificou o demorado no reestabelecimento do fornecimento alegando que, “em alguns casos, o trabalho para restabelecer a robustez é mais multíplice, pois envolve a reconstrução de trechos inteiros da rede”.

A CNN entrou em contato com a Enel e aguarda retorno.

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