
Com abordagem centrada no usuário, Alice é referência para planos de saúde driblarem a crise
Basta uma procura rápida nos sites de notícias para ver que as palavras mais comumente associadas a “sistema suplementar de saúde” nas manchetes são “insustentável” e “esgotamento”. Ou seja, a crise no setor, que vem se acentuando nos últimos anos, é evidente.
Mas um levantamento recente da Alice, projecto de saúde para empresas que trabalha com a gestão proativa da saúde de seus membros, mostrou que há caminhos para solucionar o problema.
Em seu Report de Saúde, a operadora, que já nasceu com uma proposta de gestão distinta da vigente, aliando zelo e tecnologia, comparou os dados médicos de seus beneficiários com indicadores nacionais e internacionais. E a constatação foi de que, em diversos aspectos – dos custos à qualidade do atendimento –, os números da Alice são superiores, tornando seu protótipo de atuação uma referência .
Desperdício afeta sustentabilidade do setor
Antes de saber por que o concepção da operadora se diferencia, no entanto, vale entender qual é o contexto do mercado de saúde suplementar atualmente.
De harmonia com dados da Associação Brasileira dos Planos de Saúde (Abramge), o país tem 51,1 milhões de beneficiários e a estimativa é de que, até dezembro, atinja 51,5 milhões. De junho de 2023 a junho de 2024, o número de usuários cresceu 1,6% e o resultado operacional nesses 12 meses foi de R$ 2,4 bilhões.
Apesar do aparente bom faturamento, as empresas de projecto de saúde alegam problemas financeiros. A principal justificativa é o aumento no número de procedimentos médicos, ocasionado mormente pelo desperdício e pelas fraudes, o que tem saliente significativamente os custos do setor. É aí que estaria o cerne da crise.
Para ter uma teoria, uma estudo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) apontou que, em 2022, desperdícios e fraudes ocasionaram prejuízos estimados entre R$ 30 bilhões e R$ 34 bilhões.
No segundo trimestre deste ano, os dados da Abramge mostram que a chamada taxa de sinistralidade chegou a 85,1%. Isso quer expor que “a cada R$ 100 recebidos pelas operadoras, a título das mensalidades dos planos, R$ 85,10 são utilizados para custear despesas médico-hospitalares do grupo de pessoas asseguradas”, informa a entidade. Em 2022, o índice chegou a 91,7%.
Atenção primária é opção promissora
Para trespassar dessa situação, os especialistas são unânimes em expor que é preciso uma mudança estrutural, com a adoção de uma gestão que se baseie no concepção de atenção primária à saúde (APS) e tenha a transformação do dedo porquê motor. Por isso a relevância do levantamento da Alice, que confirma, na prática, que essa é de vestuário a direção correta.
Também conhecida porquê atenção básica, a APS é uma medida sistematizada de cuidados que visa gerar valor para os beneficiários, entendendo suas necessidades para fabricar estratégias que melhor atendam a cada quidam. Se muito empregada, a abordagem permite um gerenciamento mais eficiente da prevenção de doenças, a realização de diagnósticos mais assertivos, chegada rápido ao zelo e tratamentos mais eficazes.
Quando associada a tecnologia, porquê é o concepção da Alice, ela favorece a chamada coordenação de zelo (o zelo evidente, na hora certa, no lugar evidente), direcionando de forma inteligente o paciente para o lugar ou profissional mais adequado. Porquê secção necessário da redução de desperdício, o protótipo não exclusivamente melhora a qualidade assistencial mas também diminui os custos na saúde.
Economia de quase R$ 300 milénio por mês com atenção primária
Para Mario Ferretti, diretor médico da Alice, a atenção primária centrada no usuário é a base para um protótipo de saúde custo-efetivo, porquê se espera do mercado. “Cá, esse protótipo é viabilizado por uma tecnologia proprietária, o Alice Agora, um ducto de atendimento do dedo integrado ao aplicativo. Por meio de chat e videochamadas, os membros têm chegada repentino a profissionais de saúde.”
A solução tem se demonstrado muito eficiente. Embora não seja um caminho obrigatório, a maioria dos beneficiários do projecto prefere iniciar sua jornada dentro do sistema de saúde pela APS. Em torno de 70% das demandas são resolvidas de forma do dedo, reduzindo significativamente os deslocamentos desnecessários a hospitais ou prontos-socorros e garantindo o uso mais eficiente dos recursos disponíveis.
70% das demandas dos membros da Alice são solucionadas online, evitando idas desnecessárias a prontos-socorros
Mensalmente, a frequência ao pronto-socorro nos planos de saúde privados é de, em média, 108 visitas a cada milénio beneficiários, segundo o Planta Assistencial 2022 da ANS. Já na Alice, a proporção cai para 76 visitas por milénio membros, 30% a menos, o que se traduz em prontidão para o paciente, economia e menos reajustes.
“Considerando que cada atendimento custa, em média, R$ 425, conseguimos uma economia mensal de aproximadamente R$ 292 milénio com os mais de 21 milénio membros Alice – ou seja, R$ 14 por usuário –, ao mesmo tempo que priorizamos a saúde dessas pessoas”, salienta André Florence, cofundador e CEO da Alice.
Indicadores de saúde supra da média
Para além de uma melhor gestão de custos, o estudo da operadora trouxe números superiores principalmente com relação à efetividade da assistência nesse protótipo.
No controle do diabetes, por exemplo, 92% dos membros da Alice diagnosticados fizeram o inspecção de hemoglobina glicada, um dos principais parâmetros de qualidade do comitiva de quem tem a doença – índice similar a países desenvolvidos –, e 62% mantêm a doença controlada, supra da média nos Estados Unidos, de 51%.
Já no rastreamento do cancro de pescoço de útero, o projecto registrou 81%, taxa superior à média vernáculo, de 77, 2%, graças a uma procura ativa das pessoas para que recebam todas as orientações necessárias e realizem o inspecção de Papanicolau o quanto antes. “Assim, mantemos nossos membros atentos sobre uma doença que, quando detectada com antecedência, tem mais chances de tratamento”, diz Ferretti.
Quanto ao pré-natal, 85% das gestantes acompanhadas pela Alice realizam no mínimo seis consultas durante a prenhez, conforme recomendação do Ministério da Saúde. Outrossim, de janeiro a abril deste ano, 54% dos partos foram feitos via vaginal, o triplo da média vernáculo, de 18%.
IA ajuda a gerenciar jornada do paciente
Para compreender esse desempenho, um dos diferenciais da operadora, que levante ano foi classificada porquê a empresa de saúde mais inovadora da América Latina pela Fast Company International, é potencializar o protótipo de atenção primária com o uso de estudo de dados e lucidez sintético.
A IA em próprio está no núcleo da cultura da empresa, presente no cotidiano de todos os funcionários, ajudando a encontrar o tratamento mais custo-efetivo com base nos dados de saúde integrados na plataforma do projecto. O objetivo, segundo Florence, é prometer que os membros recebam o zelo evidente, no momento evidente, e que suas necessidades de saúde sejam atendidas eficientemente.
Graças ao protótipo inovador, 76% dos membros da Alice avaliam sua própria saúde porquê boa ou óptimo, resultado supra da média da OCDE, e 68,5%
Exemplos porquê o da Alice mostram que é provável fazer dissemelhante. Há caminhos para recriar o sistema de saúde suplementar tendo o usuário no núcleo do zelo, por meio de uma gestão com melhor custo-efetividade e redução de desperdícios.
“O setor privado pode volver a crise quando o foco deixar de ser exclusivamente financeiro e passar a incluir a experiência das pessoas. As empresas de tecnologia têm liderado esse movimento, estabelecendo novas expectativas e transformando o mundo. E isso também acontecerá na extensão da saúde”, conclui o CEO.