Análise: Israel anuncia ampliação de ofensiva no sul do Líbano

Israel anunciou a expansão de sua operação terrestre no Líbano, intensificando o conflito com o Hezbollah. As Forças de Resguardo de Israel (FDI) confirmaram a presença de tropas na região sudeste da fronteira entre o setentrião de Israel e o sul do Líbano, ampliando sua extensão de atuação.

A Força Aérea israelense continua bombardeando diversas posições do Hezbollah em várias partes do Líbano. Em resposta, o grupo militante lançou vários mísseis contra a cidade portuária de Haifa, a terceira maior cidade de Israel e seu principal porto.

As autoridades israelenses orientaram a população social a buscar abrigo e evitar locais abertos.

Hezbollah considera cessar-fogo

Em uma mudança significativa de postura, o Hezbollah considerou pela primeira vez a possibilidade de discutir um cessar-fogo com Israel. Até logo, o grupo afirmava que só aceitaria uma trégua posteriormente o termo dos ataques israelenses na Filete de Gaza.

Segundo o comentador de internacional Lourival Sant’Anna, essa mudança de posição do Hezbollah sugere que os bombardeios israelenses, as mortes de comandantes e combatentes, e a ruptura da prisão de comando e informação estão surtindo efeito sobre o grupo.

No entanto, Sant’Anna ressalta que o Hezbollah ainda mantém sua capacidade de lançar ataques, tendo disparado 180 mísseis e foguetes nas últimas 24 horas.

Situação em Gaza

Enquanto isso, na Filete de Gaza, as autoridades palestinas confirmaram a morte de pelo menos 30 pessoas em um ataque das forças israelenses contra um campo de refugiados.

O conflito na região permanece ativo, com o Hamas conseguindo, em alguns momentos, ocasionar baixas entre soldados israelenses e lançar foguetes contra Israel.

A situação permanece tensa tanto no Líbano quanto em Gaza, com a comunidade internacional acompanhando de perto os desdobramentos e as possibilidades de uma solução diplomática para os conflitos.

Os textos gerados por lucidez sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.

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