
Thalita Rebouças diz que Brasil não lê pouco: “Bienal prova isso“
A escritora Thalita Rebouças afirmou no sábado (7) em entrevista à CNN que discorda de quem diz que o Brasil lê pouco em confrontação com outros países. Ela estava no segundo dia da Bienal do Livro de São Paulo, onde lança seu novo livro, “Felicidade inegociável e outras rimas”.
A fala da autora da série “Fala sério” listou essa fala porquê um dos clichês dos quais os novos escritores deveriam se manter distantes para seguirem firmes na profissão.
“‘Ninguém lê no Brasil’. Pataratice, a Bienal é a prova disso. Lemos pouco se comparado a outros países? Sim, mas não dá para proferir que lê pouco e a Bienal tá cá para provar isso”, defendeu a autora carioca.
Ela também aconselhou os que sonham em seguir sua curso a evitarem outras frases que podem desmotivá-los, porquê “eu nunca vou conseguir”, “eu não conheço ninguém no meio” e “ninguém vai ler meu livro”.
“Esses clichês que ficam atormentando os autores iniciantes são muito invalidantes. Antes de tentarem, eles já param por razão dessas frases tão cliché. Ela pode até fazer sentido, mas vocês, que estão começando, devem olhar para elas e passar ao largo. Se eu consegui, acho que todo mundo pode conseguir também”, afirmou.
Primeiro livro de não-ficção
“Felicidade inegociável e outras rimas” marca a primeira vez em que Thalita lança um livro de não-ficção e deixa de lado o público juvenil. Dessa vez, o foco é a menopausa — processo do qual a escritora afirma ter vivido 72 dos 74 sintomas.
“Se eu tenho esse dom de redigir de forma ligeiro, por que não escreveu para a mulher da minha idade — um pouquinho mais, um pouquinho menos — que está passando por isso de maneira mais ligeiro ou mais pesada do que eu e poder fazer com que ela ria disso? É uma período porquê juventude. É uma período complicada, a juventude também”, defendeu.
A Bienal do Livro de São Paulo vai até o dia 15 de setembro, reunirá nomes porquê Jeff Kinney, responsável da série “Quotidiano de um Banana”; Junior Rostirola, de “Moca com Deus Pai”; e Ernesto Rodrigues, de “Ayrton: O Herói Revelado”.
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