Sem resolver a crise política, França se dispõe a ‘receber o mundo’ durante os Jogos Olímpicos

OLYMPIA DE MAISMONT

Torre Eiffel com os arcos olímpicos, em Paris, em 26 de junho de 2024

OLYMPIA DE MAISMONT

Apesar de evitar o perigoso cenário de uma coabitação com a extrema direita, a França segue na incerteza política a pouco mais de duas semanas do início dos Jogos Olímpicos (de 26 de julho a 11 de agosto).

O presidente do Comitê Organizador do Paris-2024 “Tony Estanguet deve estar muito feliz(…) Certamente, não teria sido o mesmo ter que comandar os Jogos com (o líder da extrema direita) Jordan Bardella a seu lado”, afirma David Roizen, perito em temas olímpicos da Instalação Jean-Jaurès.

– Qual será o governo nos Jogos ? –

No entanto, em seguida os resultados do segundo vez das legislativas, nas quais o conjunto de esquerda venceu sem maioria absoluta, avante da coligação governamental e com a extrema direita na terceira posição (apesar de ter recebido o maior número de votos na semana anterior), muitas questões permanecem no ar: quem será o primeiro-ministro e com que governo?

A ministra do Esporte, Amélie Oudéa-Castéra, ainda estará no missão quando os Jogos começarem? “Deveria possuir ininterrupção do governo até os Jogos”, avalia Roizen.

Neste momento, tudo parece caminhar nessa direção. O primeiro-ministro Gabriel Attal apresentou nesta segunda-feira sua deposição ao presidente gaulês, mas Emmanuel Macron pediu-lhe que continuasse “por enquanto” para “prometer a firmeza” da França, informou a Presidência.

No entanto, o conjunto de esquerda, que se formou para impedir o progressão da extrema direita, já considera candidatos para substituir Attal depois de vencer as eleições de domingo, embora sem uma maioria clara para governar.

– Racontar com “a ininterrupção do Estado” –

A ininterrupção do ministro do Interno, Gérald Darmanin, responsável pelo sistema de segurança dos Jogos, também não está certa.

“O que os organizadores (dos Jogos) mais temem são coisas porquê vandalismo, crimes e, supra de tudo, terrorismo”, disse à AFP Paul Dietschy, professor de História e Esportes da Universidade de Franche-Compté. “O ministro do Interno é o missão mais importante”, insiste.

Nos últimos dias, os organizadores tentaram tranquilizar todas as partes: “Não paramos de trabalhar, dia e noite, nestas últimas semanas, para estarmos prontos”.

E lembraram que os Jogos podem narrar com “a ininterrupção do Estado” que depende do superintendente da polícia de Paris (Laurent Nunez), da região (Marc Guillaume) e do mandatário interministerial para os Jogos Olímpicos (Michel Cadot), que formam um conjunto que protege Paris-2024 do que acontece a nível político.

Outro paisagem que ajudará no controle da segurança é o indumentária de que a ameaço de grandes manifestações, até mesmo de distúrbios, em caso de uma vitória da extrema direita, parece estar por enquanto descartada.

– Retornar o foco para o evento olímpico –

Ao dissolver o Parlamento em seguida a vitória da extrema direita nas eleições europeias no início de junho, Macron concentrou toda a atenção da mídia na crise política.

“Não sentimos o exalo crescendo. Muitos franceses estão concentrados nas eleições”, admite Dietschy.

Embora a situação política permaneça incerta, já há o suficiente para que a atenção volte aos Jogos, prometidos porquê “icônicos” por seus organizadores, com 2,6 bilhões de dólares de investimento público (14,29 bilhões de reais na cotação atual), os cenários mais emblemáticos do país, em uma das cidades mais turísticas do mundo.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios