Como foram últimos dias do brasileiro desaparecido no Peru ao escalar montanha?

Foto: Reprodução Redes Sociais

Marcelo Motta, montanhista sumido no Peru

Marcelo Motta Delvaux
, brasílico, desapareceu enquanto escalava o Nevado Coropuna,
quarta serra
mais subida do Peru.
As buscas por ele encerraram-se neste domingo, 7.

O varão carregava um dispositivo de GPS
que indicou a queda em uma greta, fissura na superfície da neve. O resgate não acontecerá.

Patrícia Delvaux
, mana, explicou que o fecho das buscas deu-se porque “não tem porquê entrar na greta pela profundidade e instabilidade do lugar. Infelizmente não há chance de ele estar vivo. Já se vão 7 dias derribado.”

Uma vez que foi a viagem de Marcelo às montanhas?

Marcelo
começou a escalada do Nevado Coropuna,
serra com 6.377 metros de altitude, em 25 de junho. 

Em primeiro momento, caminhou por quatro horas e montou acampamento a 4,8 km de altitude. Ficou lá até dia 27; as condições climáticas impediam progressão.

No dia 28, Marcelo
alcançou a altitude 6.300 enquanto tentava obter o topo, mas precisou voltar ao acampamento. No dia 30, tentou novamente e alcançou o topo às 15h.

Depois de unicamente muro de 30 minutos, o aparelho de GPS mostra que ele saiu do topo. O sinal aparece, portanto, 100 metros aquém.

Depois de dois dias sem sinal de movimentação, chamaram a polícia. As buscas começaram em 4 de julho e encerraram-se dia 7, domingo.

Quem era brasílico sumido em serra?

Marcelo Motta
nasceu em Juiz de Fora, Mias Gerais. Era montanhista
há 25 anos. Nesse meio tempo, tornou-se um dos profissionais mais experientes da extensão.

O varão fez mais de 150 escaladas
nos Andes e Himalaia, subindo por montanhas do Peru, Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Guatemala, Venezuela e Tibete.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios