Padre de Osasco fala à PF em “apoio espiritual“ e nega ligação com tentativa de golpe, dizem fontes

O padre José Eduardo de Oliveira e Silva disse à Polícia Federalista (PF) que conversou com investigados pelos ataques de 8 de janeiro unicamente para prestar “suporte místico” e que não tem nenhuma relação com a tentativa de golpe, segundo fontes da CNN na instituição.

O religioso, da diocese de Osasco, na Grande São Paulo, foi interrogado nesta quinta-feira (7) na Superintendência da PF na capital paulista no contextura do sindicância sobre a tentativa de golpe.

As investigações apontam que o padre seria um integrante do “núcleo jurídico” do esquema de tentativa de golpe.

Esse grupo seria o responsável pelo assessoramento e elaboração de teses com fundamentação jurídica que poderiam justificar a ininterrupção do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no missão em seguida ser derrotado na eleição para o Planalto em 2022.

Em seguida o interrogatório, a resguardo do padre disse que, durante a oitiva, “reiterou-se e ficou evidente que o padre nunca participou de qualquer reunião nem colaborou na redação de qualquer documento que visasse propiciar uma ruptura institucional do país”.

O jurisperito Miguel da Costa Roble Vidigal também falou que “causou estuporado” à resguardo o veste de não ser permitida uma traslado do prova ao investigado.

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