Dólar oscila e fica abaixo de R$ 5,70 após corte de juros nos EUA; bolsa recua

O dólar reduzia ligeiramente suas perdas nesta quinta-feira (7) depois que o Federalista Reserve (Fed) cortou a taxa básica de juros em 25 pontos-base, uma vez que era amplamente esperado, com formuladores de política monetária destacando um mercado de trabalho que, em universal, se flexibilizou, enquanto a inflação continua a se aproximar da meta de 2% do banco médio dos Estados Unidos.

Às 16h20 o dólar à vista subia 0,08%, a R$ 5,6828 na venda. Já o Ibovespa, principal índice do mercado brasiliano, caía 0,58%, a 129.586,34 milénio pontos. 

Nascente foi a segunda redução e seguida da mando monetária e mostra desaceleração do refrigério nos juros posteriormente recuo de 0,5 ponto em setembro, o primeiro movimento para grave desde 2020. 

A redução do ritmo já era esperada pelo mercado posteriormente dados indicarem atividade econômica aquecida e inflação se aproximando da meta de 2%. 

O índice de preços de Despesas de Consumo Pessoal (PCE, na {sigla} em inglês), o indicador de inflação preposto do Fed, mostrou que os preços subiram 2,1% no ano encerrado em setembro, uma desaceleração em relação aos 2,3% em agosto, de convenção com dados do Departamento de Negócio divulgados na semana passada. 

Ou por outra, a inflação mais lenta e o mercado de trabalho em desaceleração abriram caminho para a decisão de quinta-feira. 

Mercado reverte cenário

O dólar iniciou a sessão em queda, ampliando as perdas da véspera, à medida que investidores continuavam se ajustando à vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos e à perspectiva de um Copom mais “rígido” em seu ciclo de aperto monetário, posteriormente o colegiado ter saliente a Selic na véspera.

Esta sessão marcava a primeira reação dos investidores à decisão do Copom de solevantar a taxa de juros em 50 pontos-base, no início da noite de última quarta-feira (6), para 11,25%, com um transmitido visto uma vez que “mais firme” por analistas.

No transmitido, os membros do BC não indicaram seus próximos passos, mas defenderam que o governo adote medidas fiscais estruturais que gerem impactos para a política monetária, afirmando que a percepção dos agentes econômicos sobre o cenário fiscal tem afetado os preços de ativos e as expectativas.

“Esse transmitido mais firme consolida uma visão de que o Copom vai adotar um ciclo rígido de altas de juros daqui para frente… Essa perspectiva contribui na atração de investidores estrangeiros e é um fator baixista para a taxa de câmbio”, disse Leonel Mattos, comentador de Lucidez de Mercado da StoneX.

Investidores também mostravam qualquer otimismo com a cena fiscal, à medida que esperam o proclamação de prometidas medidas de contenção de gastos pelo governo.

Na quarta-feira, comentários do ministro da Herdade, Fernando Haddad, já haviam ajudado a desapoquentar a pressão sobre a moeda brasileira, com o dólar recuando 1,21%, a R$ 5,6774.

Ele afirmou que o governo terá na manhã de hoje uma reunião para fechar o pacote de medidas fiscais, ressaltando que ainda há dois “detalhes” a serem discutidos.

A curva de juros brasileira não tinha uma direção única, com as taxas de DIs de limitado prazo mostrando ligeiro subida, o que refletia a perspectiva sobre o ciclo de altas de juros, enquanto os vencimentos de longo prazo recuavam de forma acentuada, em movimento semelhante ao da véspera.

O real também se beneficiava dos movimentos do dólar no exterior, que cedia segmento dos enormes ganhos acumulados na véspera, impulsionados pela vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos.

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