Tarcísio pede “liberdade” de volta, critica banimento do X e grita “volta, Bolsonaro” em ato em SP
Em ato realizado neste sábado, 7 de Setembro, na Avenida Paulista, o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que a revelação é uma “oportunidade de edificar a história” em resguardo da liberdade.
“A liberdade tem que ser uma árvore frondosa, e essa árvore dá frutos. Os frutos dessa árvore são a democracia, a livre iniciativa e a prosperidade. Se essa árvore morre, os frutos morrem; e se os frutos morrem, morre o nosso porvir”, discursou o governador em trio elétrico ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“A gente não pode deixar o nosso porvir morrer. Se vocês estão cá, é porque vocês não vão topar deixar o porvir morrer, nós não podemos perder aquilo que é mais custoso para nós, a nossa liberdade.”
Sem referir o nome do ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Alexandre de Moraes, Tarcísio disse que há uma diferença entre a postura da gestão anterior e da atual, ao criticar o deportação da rede social X.
“Quanta sátira o presidente [Bolsonaro] recebeu naquele período, quantas vezes foi mal tratado e injustiçado e mesmo assim nunca transigiu com a liberdade. Nunca tirou do ar qualquer veículo que fosse. Esse é a nossa diferença para os outros”, defendeu o governador.
“Que essa imagem da gente que está cá hoje sirva de inspiração para os nossos congressistas, para que a gente possa ocupar de volta a nossa liberdade, para que não haja increpação, não haja deportação de rede, para que não haja esse excesso. Nós queremos a pacificação, mas a pacificação pressupõe gestos, e nós queremos ver esses gestos.”
Governador pede anistia
“A nossa razão, hoje e cá, é uma razão justa. Nossa razão é a liberdade. Nossa razão é anistia”, reforçou, apontando para o perdão político às pessoas presas pelo ataque à Rossio dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023.
Ao fazer a confrontação e pedir a “volta da liberdade”, Tarcísio disse sentir saudade dos anos em que Bolsonaro foi presidente da República, e citou reformas realizadas no período, porquê a reforma da Previdência, o marco do Saneamento, a independência do Banco Meão, o marco das Startups, o marco da Capotagem e o marco das Ferrovias.
“Em um período em que a tecnologia cresce tanto e que o Brasil pode surfar a vaga da economia do prolongamento, a gente não pode tolerar a falta de tolerância jurídica. Estão nos afastando dos investimentos”, disse Tarcísio.
O governador apontou que sempre estaria ao lado do ex-presidente para apoiá-lo e, ao final do oração, pediu que o público na Avenida Paulista gritasse “volta, Bolsonaro”.
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