Série exclusiva mostra os caminhos para o crescimento do Brasil; veja íntegra
Os principais desafios para destravar a economia brasileira foram destrinchados na série Caminhos para o Propagação, exibida com exclusividade pela CNN ao longo da última semana.
Dividida em cinco episódios, a série ouviu economistas e representantes dos principais setores da economia do país para entender quais são os obstáculos e quais potencialidades o Brasil possui para se desenvolver.
No sábado (7), a CNN exibe o documentário Caminhos para o Propagação, a partir das 22h45.
Confira aquém os temas abordados:
Economistas: instabilidade jurídica e juros são entraves econômicos ao país
No primeiro incidente da série, que foi ao ar na segunda-feira (2), Débora Oliveira escutou os economistas Zeina Latif e Mansueto Almeida, ex-secretário do Tesouro Pátrio.
Eles apontaram os principais obstáculos para o desenvolvimento da nossa economia, que vão, principalmente, por dois lados: de um lado, um sistema tributário confuso que gera inseguranças jurídicas; e do outro, incertezas que elevam as expectativas de inflação, de modo a travar os juros nos altos.
“Temos de trajo desafios muito grandes. Estamos vendo os problemas que vão se intensificando no país, que vão expulsando brasileiros, temos fuga de pessoas, de capital humano que vai embora do país”, explica à CNN a consultora econômica Zeina Latif.
Mudanças climáticas desafiam o agronegócio brasílico
O segundo incidente da série Caminhos para o Propagação, exibido nesta terça-feira (3) durante o Prime Time, focou em um dos pilares da economia brasileira: o agronegócio.
O setor apresentou um desenvolvimento robusto em 2023, sendo responsável por impulsionar os bons resultados do Resultado Interno Bruto (PIB) brasílico ao longo do ano. Todavia, dados divulgados pelo Instituto Brasílico de Geografia e Estatística (IBGE) na terça mostraram que, no segundo trimestre de 2024, o agro brasílico recuou 2,3%. A projeção de desenvolvimento para levante ano é menor.
Além de mostrar para o caminho do desenvolvimento do agronegócio – que está na diversificação de mercados -, o incidente tratou do principal duelo que o setor enfrenta no Brasil e no mundo: as mudanças climáticas.
Reforma tributária deve destravar desenvolvimento da indústria
Mas enquanto o agronegócio recuou, a indústria apresentou um dos melhores resultados da economia brasileira no segundo trimestre.
Todavia, apesar da subida, o terceiro incidente da série, exibido na quarta-feira (4), trouxe especialistas que apontaram que o excesso de tributos ainda é um empecilho para o desenvolvimento. A veras, porém, deve mudar com a reforma tributária.
“A gente espera que essa reforma realmente venha simplificar a vida das empresas”, comenta à reportagem Luiz Carlos Moraes, diretor de relações institucionais da Mercedes Benz no Brasil.
Além da questão fiscal, a série trouxe a transição energética e a indústria verdejante porquê potenciais para impulsionar a novidade industrialização do país.
O penúltimo incidente da série, que foi ao ar nesta quinta-feira (5), destacou a subida do setor de serviços. O setor voltou a registrar desenvolvimento depois de um período difícil, de negócio fechado e postos de trabalho perdidos com a pandemia de Covid-19.
Com a divulgação do PIB do segundo trimestre, revelou-se que os serviços registraram progressão de 1%, contribuindo para a subida de 1,4% da economia doméstica no período. Todavia, o setor de serviços brasílico ainda se encontra aquém da média global.
Um dos caminhos para o desenvolvimento do setor, que já vem sendo adotado no Brasil: a tecnologia.
Controle dos gastos públicos é duelo para melhorar economia
O último incidente da série foi ao ar na sexta-feira (6). Nele, os economistas ouvidos pela CNN reforçaram os desafios que ainda dificultam o alcance de resultados melhores para a economia. O principal deles: o maior controle dos gastos públicos do governo federalista.
“Apesar do desenvolvimento maior, apesar da queda de inflação, apesar de contas externas fortes, o cenário de mercado hoje é que em todos os anos deste governo as contas fiscais vão permanecer com déficit primitivo. Em decorrência disso, durante todos os anos desse governo, a dívida pública do Brasil vai crescer”, explica Mansueto Almeida.
O problema realçado no primeiro incidente volta cá: o país enfrenta historicamente juros muito elevados. O dispêndio saliente do verba no Brasil vem por conta dos patamares também historicamente elevados da dívida.
Sem o controle das contas públicas, os juros não baixam, deixando o crédito para as empresas mais custoso e as dívidas se acumulando, pontuam os especialistas.
Uma vez que a crise da fertilidade vai modificar a economia mundial