Promotora venezuelana é presa após se recusar a processar protestos contrários a Maduro

Uma promotora do estado venezuelano de Apure foi presa nesta quarta-feira pelo Ministério Público. Rosa Maria Mota, segundo o procurador-geral Tarek William Saab, teria cometido o violação de “delongado e preterição propositado de funções” ao vulgarizar informações confidenciais, “permitindo a evasão de sujeitos investigados por atos de violência, vandalismo e desestabilização” — referência aos protestos que varreram ao país, contrários ao resultado das eleições do último dia 28.

Leste é o segundo caso de um promotor retido por não processar casos relacionados às manifestações. No último sábado, Saab também informado sobre a tomada e denúncia de Maglen Marin Rodríguez, que trabalhava porquê promotora temporária em Anzoátegui. A mulher também foi acusada de “delongado e preterição propositado de funções” ao se omitir em processar quatro homens, que foram posteriormente processador por outra pessoa, informou o procurador-geral.

No último balanço do Mensalidade Penal divulgado nesta quarta-feira, ocorreram 1.152 prisões desde o dia 29, quando os protestos começaram a se intensificar. Desse totalidade, 101 são adolescentes e cinco, indígenas. Por outro lado, o presidente Nicolás Maduro fala em pelo menos 2.229 detidos no país, a quem labareda de “terroristas”. Em um evento na terça-feira, Maduro disse que os detidos serão transferidos para as prisões de Tocorón e Tocuyito, que teriam sido equipadas, de contrato com o chavista, para paralisar a “todas as bandas da novidade geração que estão envolvidas nas guarimbas (protestos violentos).”

Ativista presa

O Mensalidade Penal denuncia detenções arbitrárias em volume. A mãe de uma ativista está desesperada detrás de respostas sobre o paradeiro da filha e o motivo de sua prisão. Edni López foi detida no aeroporto internacional de Maiquetía no último domingo enquanto se preparava para embarcar em um voo para fora do país. Segundo a mãe, Ninoska Barrios, ao jornal venezuelano Efecto Cocuyo, López “não estava ligada a zero político”.

— Ela foi convidada por seus colegas de universidade. Ela iria viajar muito animada para reencontrar seus amigos. Por volta das 9h30 da manhã de domingo, perdemos contato com ela. A última coisa que ele nos contou foi que seu passaporte havia sido cancelado. A partir desse momento não tivemos mais notícias dela — disse a mulher depois trespassar da sede da Defensoria Pública em Caracas, acompanhada por dois outros filhos.

López, informou o jornal, é professora da Universidade Mediano da Venezuela (UCV), onde teria se formado há alguns anos. Ela era defensora dos direitos humanos e foi detida horas depois de um outro ativista, Yendri Velázquez, ter sido retido, também em Maiquetía. Segundo o Efecto Cocuyo, ele foi liberado tapume de seis horas depois. Barrios disse que recebeu a informação de que a filha estava em um núcleo de detenção, mas não sabe do que a filha é acusada.

Na terça-feira, uma colaboradora da líder opositora María Corina Machado foi presa horas depois criticar uma campanha solene que pede a denúncia de manifestantes envolvidos em bloqueios de ruas. A ação foi toda registrada em vídeo. María Oropeza criticava a “Operação Tun Tun”, que disponibilizou uma traço telefônica para denunciar casos de “ódio” físico ou virtual em meio às medidas adotadas contra as mobilizações.

— Há casos em que as pessoas foram presas não enquanto estavam manifestando ou na rua, mas tarde da noite em suas casas, e aparentemente essas detenções são fruto de delações […], geralmente em áreas muito humildes — explicoiu à AFP Gonzalo Himiob, vice-presidente do Mensalidade Penal. — [É] a instauração do temor porquê instrumento de controle social.

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