“Mania de Você“: relembre outras novelas de João Emanuel Carneiro

João Emanuel Carneiro será o responsável responsável por “Mania de Você”, próxima romance das 21h, que substituirá o remake de “Renascer” no primícias de setembro. Com grande sucessos em seu currículo, o plumitivo é espargido por obras intensas, compostas por muitas reviravoltas, intrigas e brechas para vinganças.

Antes de se jogar no mundo das novelas, João Emanuel se destacou com o premiado curta-metragem “Zero a Zero” (1991) e, alguns anos depois, colaborou para o roteiro do filme “Meão do Brasil” (1998) — que foi indicado ao Oscar pela atuação de Fernanda Montenegro.

Mal entrou para a teledramaturgia, o responsável chamou atenção pela qualidade de suas histórias, com destaque para as antagonistas, que renderam cenas memoráveis para o público.

Relembre as principais novelas de João Emanuel Carneiro:

“Da Cor do Perversão” (2004)

Primeira romance que João Emanuel Carneiro assinou porquê responsável principal, com supervisão de Sílvio de Abreu, “Da Cor do Perversão” recuperou a audiência do horário das sete, que não capitava público desde “A Viagem” (1994).

Na trama protagonizada por Tais Araújo e Reynaldo Gianecchini, eles viveram Preta e Paco, um parelha de realidades distintas, continuamente atrapalhados por Bárbara, contraditor de Giovanna Antonelli.

Com muitos personagens carismáticos, com a família de Mamushka (Rosi Campos), a história ainda contava com Apolo, o irmão gêmeo perdido do protagonista.

Repleta de passagens de tempo, falsas mortes, gravidez inesperada e muitas armações, a romance conquistou completamente o público da estação.

“A Favorita” (2008)

Uma das histórias que mais cativou os telespectadores, a romance foi protagonizada por Patrícia Pillar e Cláudia Raia, sendo a primeira produção escrita por João Emanuel Carneiro para o horário das 21h.

Na trama, elas viveram Flora e Donatela, uma dupla sertaneja, que acaba separada quando uma das integrantes vai parar na prisão acusada por um assassínio.

Com personagens repletos de dualidade, foi a partir desta história que João Emanuel Carneiro começou a se realçar pela particularidade humana de suas histórias, onde cada papel representa, ao mesmo tempo, o muito e o mal.

Mais uma vez, a romance escrita pelo responsável contou com grande — e inacreditáveis — reviravoltas, que prenderam o público até os capítulos finais para que eles pudessem desvendar quem era a real vilã da trama.

“Avenida Brasil” (2012)

De longe, uma das novelas mais marcantes da atualidade, “Avenida Brasil” foi responsável por parar o país inteiro. Até hoje, a história é a mais vendida para o exterior, licenciada por 150 países e dublada em 19 línguas.

Protagonizada por Débora Falabella e Adriana Esteves, a história se eternizou pela relação conflituosa entre Rita e Caminha — vilã que se consagrou na televisão brasileira.

Com muita ganância, crimes e traições, a história foi desenhada em cima do traçado de vingança da mocinha, que, depois ser abandonada em um lixão, cresce determinada a cobrar seus anos de sofrimento de cada um dos responsáveis.

“A Regra do Jogo” (2015)

Exibida alguns anos depois o estrondoso sucesso de “Avenida Brasil”, “A Regra do Jogo” não manteve as expectativas do público, sendo vista porquê uma grande recusa por secção dos noveleiros.

A trama seguiu a história de um vilão-protagonista, interpretado por Alexandre Nero. Na produção, Romero Rômulo era um bandido fingindo ser herói do povo.

Um dos recursos utilizados por João Emanuel Carneiro nesta romance foi o de “quem matou?”. Logo nas primeiras semanas da romance, a personagem de Cássia Kis foi assassinada e o delito só teve solução no fina da história.

“Todas as Flores” (2022)

Primeira romance produzida exclusivamente para o streaming, “Todas as Flores” foi disponibilizada em duas partes no Globoplay, com uma história protagonizada por Sophie Charlote, e antagonizada por Regina Casé e Letícia Colin.

Dando destaque para Maíra, uma mocinha com deficiência visual, o responsável voltou a utilizar recursos de vingança, crimes de facções, traições e grandes armações.

Nesta produção, João Emanuel Carneiro ainda fez com que a protagonista tivesse um círculo crescente, saindo de uma jovem puro, para uma mulher capaz de tudo para se vingar daqueles que a fizeram mal.