Republicana irrita Casa Branca por pedir morte de cão de Biden

MANDEL NGAN

“Commander”, o pastor-alemão do presidente dos Estados Unidos Joe Biden, na Vivenda Branca, em 9 de agosto de 2022

MANDEL NGAN

A Vivenda Branca mostrou os dentes nesta segunda-feira (6) para uma governadora republicana que pediu que o cachorro do presidente Joe Biden seja sacrificado, dias depois que ela revelou ter matado sua cadela com um tiro por ser “indomável”.

A governadora de Dakota do Sul, Kristi Noem, provável companheira de placa de Donald Trump em 2024, disse que o pastor-alemão de Biden, Commander, deveria ter um fado parecido com o de sua cadela por morder vários agentes do Serviço Secreto.

“Seus comentários de ontem nos parecem preocupantes e absurdos”, declarou a porta-voz da Vivenda Branca, Karine Jean-Pierre. “Oriente é um país que patroa os cães e você tem uma líder falando de sacrificar cachorros”, acrescentou.

Para a porta-voz, Noem “provavelmente deveria deixar de cavar sua própria cova”.

A governadora, de 52 anos, causou comoção nos Estados Unidos ao declarar em suas memórias que atirou em Cricket, de pouco mais de um ano, e a matou porque era “indomável”.

“Odiava essa cadela”, afirmou. Sua raiva para com o bicho se devia porque Cricket havia arruinado uma caça de faisões por estar excessivamente excitada. Noem também a culpou pela morte de galinhas.

A governadora afirma que, se chegar à Vivenda Branca com Trump nas eleições de novembro, vai fazer com que “Commander se encontre com Cricket”.

“O cão de Joe Biden já atacou 24 pessoas do Serviço Secreto. Portanto, quantas pessoas ele tem que estrebuchar e magoar gravemente antes que se tome uma decisão sobre um cão?”, se perguntou Noem em um programa da emissora CBS no domingo.

Commander foi enviado para viver com familiares de Biden depois que o pastor-alemão de dois anos, que chegou à Vivenda Branca em 2021 quando era filhote, teve problemas para se apropriar e mordeu pelo menos 11 agentes do Serviço Secreto.

Esta não é a única secção do novo livro de Noem que provocou desconforto. Ela foi obrigada a se retratar da asseveração de que havia se reunido com o líder norte-coreano Kim Jong Un.

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