Nardoni, Matsunaga e Richtofen cumprem regime aberto; saiba o que é

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Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga, Alexandre Nardoni e Mizael Sacerdote

Alexandre Nardoni, sentenciado pela morte de sua filha Isabella em 2008, foi liberado da Penitenciária “Dr. José Augusto Salso”, a P2 de Tremembé, no interno de São Paulo, para  executar o restante de sua pena em regime cândido, ou seja, foi solto.

Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni foram ambos condenados pelo assassínio de Isabella Nardoni em março de 2010. O transgressão ocorreu na noite de 29 de março de 2008, quando a moça de exclusivamente cinco anos foi jogada da janela de um apartamento na capital paulista por seu pai e madrasta.

O pai de Isabella Nardoni foi sentenciado a mais de 30 anos de prisão em 27 de março de 2010. Inicialmente, ele estava cumprindo sua pena em regime fechado pelo assassínio de sua filha, Isabella, posteriormente ela ser jogada do sexto marchar do prédio onde moravam, em São Paulo. O tribunal considerou ainda que a moça foi agredida antes de ser arremessada.

Em seguida mais de nove anos desde a pena, Alexandre progrediu para o regime semiaberto em 29 de abril de 2019. No regime semiaberto, ele pôde usufruir de saídas temporárias. Desde 6 de abril deste ano, ele estava capaz a executar a pena em regime cândido, o que foi outorgado nesta segunda-feira (6).

No regime cândido, os detentos cumprem suas penas fora da prisão, com o recta de trabalhar durante o dia e retornar a um endereço eleito pela Justiça à noite. É exigido que permaneçam no endereço eleito durante o repouso e os dias de folga, cumpram os horários de trabalho e se apresentem em pensamento quando necessário. O descumprimento dessas condições pode resultar na perda do mercê outorgado.

Enquanto Alexandre cumpre sua pena em regime cândido, a madrasta, Anna Carolina Jatobá, permanece na Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1 feminina de Tremembé (SP), cumprindo uma sentença de 26 anos de prisão. Ela progrediu para o regime semiaberto em 2017 e, desde portanto, beneficiou-se de saídas temporárias.

Além de Nardoni, outro detento notório, Mizael Sacerdote, sentenciado por um transgressão de grande repercussão, também foi liberado da P2 de Tremembé em agosto do ano pretérito. Suzane Richthofen e Elize Matsunaga são outras prisioneiras que cumprem pena no regime cândido na Penitenciária Feminina I “Santa Maria Eufrásia Pelletier” em Tremembé, SP.

Relembre

Mizael Sacerdote foi sentenciado a 21 anos e 3 meses de prisão pelo assassínio de sua ex-namorada, Mércia Nakashima, em 2010. Mércia, uma advogada, foi vista pela última vez em Guarulhos, na Grande São Paulo, em maio de 2010. Seu corpo foi encontrado dias depois em uma represa, apresentando sinais de disparo de arma de queimada e afogamento. Mizael e um cúmplice foram condenados por homicídio doloso qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a resguardo da vítima. Mizael progrediu para o regime semiaberto em 2022 e para o regime cândido em 2023.

Suzane von Richthofen foi condenada pelo assassínio de seus pais em 2002, um transgressão que chocou o Brasil. Seus pais foram mortos a pauladas enquanto dormiam. O transgressão foi cometido pelos irmãos Cravinhos, namorado e cunhado de Suzane na era. Suzane cumpriu pena em regime fechado e semiaberto antes de progredir para o regime cândido em janeiro de 2023.

Elize Matsunaga foi condenada por matar e esquartejar seu marido em 2012. O transgressão foi cometido no apartamento do par em São Paulo. O caso chamou a atenção vernáculo devido à posição social do par: Elize era casada com um empresário herdeiro de uma indústria alimentícia. Ela recebeu liberdade condicional em maio de 2022.

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