Eduardo Leite rejeitou ações de prevenção às tragédias, diz deputado

Reprodução: Fraport

Secção externa do Aeroporto Salso Rebento

O deputado estadual Adão Pretto Rebento (PT-RS) expressou sua preocupação com a falta de seguimento das recomendações de prevenção de tragédias ambientais por secção do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS). A região gaúcha vive em estado de calamidade pública por culpa das chuvas que afetaram 385 dos 496 municípios.

As declarações do parlamentar surgem depois a estudo do relatório produzido pela Reunião Legislativa em 2023, no qual Pretto Rebento teve um papel meão porquê coordenador da Percentagem de Representação Externa.

O relatório da percentagem continha recomendações essenciais para a prevenção de tragédias ambientais, porquê a geração de políticas públicas direcionadas às populações mais vulneráveis a esses eventos climáticos extremos.

Ou por outra, destacava a premência de investimentos em prevenção, melhorias no planejamento dos municípios e foco nas ações da Resguardo Social para mitigar eventos extremos. Em menos de um ano, o Rio Grande do Sul enfrentou quatro tragédias ambientais.

“Nós apontamos a premência de ter mais investimentos em prevenção e gerar uma legislação mais rígida na questão climática e ambiental”, afirma o deputado em entrevista ao Portal iG.

O deputado enfatizou que o orçamento apresentado para o ano de 2024 pelo governo estadual não contempla de maneira satisfatória as demandas e necessidades apontadas no relatório da percentagem.

Segundo a bancada de oposição, os valores propostos são insuficientes para prometer a capacitação, estruturação e implementação de políticas preventivas eficazes.

“Nós ficamos estarrecidos no final do ano quando chegou o orçamento do governo na Reunião Legislativa com um valor muito subalterno perto da premência do que a população que o nosso estado necessita”, lamenta.

“Não sou um investigador no tema, mas havia um clamor por um orçamento maior. A nossa bancada, do PT, apresentou de emendas no orçamento na dimensão da resguardo social de R$ 13 milhões. Mas a maioria da base do governo rejeito”, acrescenta.

Adão Pretto ressaltou a valimento de se observar as sugestões de encaminhamento propostas no relatório, incluindo a utilização do estudo desenvolvido pelo próprio Governo do Estado para fortalecer as ações preventivas.

Ele destacou que o momento exige uma postura proativa e comprometida do governo para mourejar com as crescentes ameaças ambientais e prometer a segurança e o bem-estar da população gaúcha diante de eventos extremos.

Os temporais que atingem o estado desde 29 de abril causaram 85 mortes, segundo o boletim da Resguardo Social divulgado às 19h desta segunda (6). O governador Eduardo Leite diz que é esperado que o número de vítimas fatais cresça. O mandatário voltou a expor que o evento se trata do maior sinistro climatológico da história do estado.

O número de feridos é de 339. Já a quantidade de desaparecidos é de 134.

A Resguardo Social do estado contabiliza mais de 153 milénio pessoas desalojadas, além de mais de 47 milénio pessoas em abrigos. Ao todo, 385 dos 496 municípios do estado registraram qualquer tipo de problema, afetando quase 1,2 milhão pessoas.

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