Posições de defesa e acusação podem mudar nos tribunais; entenda

Os lugares de querela e resguardo nos tribunais poderão tolerar alterações.

Uma mudança foi sugerida em um projeto de lei, que deverá ser analisada na Percentagem de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado — ainda precisa ser nomeado o relator do texto no colegiado.

Atualmente, representantes do Ministério Público costumam permanecer sentados ao lado dos magistrados. Já os advogados — de réus ou da querela — ficam mais distantes dos julgadores.

A proposta, de autoria do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), é para que todos estejam com a mesma intervalo nos plenários de tribunal, sem que uma secção se sobreponha à outra.

“A atual disposição física, na qual a posição cênica do Ministério Público se encontra frequentemente ao lado do magistrado, transmite uma imagem de superioridade da querela em detrimento da resguardo, e afeta inconscientemente a cognição dos jurados e, portanto, o resultado do julgamento”, justificou Styvenson.

Para ele, esse estabilidade estético também diz reverência ao princípio da “paridade de armas”.

O projeto, segundo o senador, é uma demanda antiga dos advogados ao Supremo Tribunal Federalista (STF) que, em 2022, julgou o pedido improcedente.

“Esta decisão da Suprema Galanteio merece ser revista por meio deste projeto de lei, considerando o sistema acusatório, à luz da Constituição Federalista”, acrescentou o parlamentar do Republicanos.

Ainda segundo o texto proposto por Valentim, outros países, porquê Portugal, Chile e Espanha, utilizam o formato de ambas bancadas dispostas “em um mesmo patamar cênico, garantindo a equidistância em relação ao juiz”.

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