
Eleito, Trump fala em união e promete acabar com guerras; Lula parabeniza
Em exposição a apoiadores depois ser eleito presidente dos Estados Unidos, o candidato republicano Donald Trump falou em unir o país e prometeu findar com as guerras que estão ocorrendo no mundo.
“É o momento de deixar as divisões dos últimos quatro anos para trás. É hora de nos unirmos. Nós vamos tentar, nós temos que tentar. E vai ocorrer. O sucesso nos unirá”, disse Trump.
O republicano disse que “já viu isso ocorrer” durante seu primeiro procuração. “À medida que nós ganhamos mais sucesso, as pessoas começaram a se unir. O sucesso irá nos unir.”
No exposição, o republicano também falou sobre conflitos mundiais em curso. “Disseram que eu começaria uma guerra. Mas eu não vou debutar nenhuma guerra. Eu vou por termo a guerras.”
Ele citou o combate feito pelos EUA contra o Estado Islâmico durante seu procuração presidencial. “Nós derrotamos o Estado Islâmico, mas não tivemos nenhuma guerra.”
A candidata derrotada, Kamala Harris, ainda não se pronunciou sobre o resultado. Para Américo Martins, comentador sênior de Internacional da CNN, a morosidade no reconhecimento da guião está gerando especulações e indicando uma provável animosidade entre os candidatos.
Lula parabeniza Trump
Logo na manhã desta quarta, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou uma mensagem em suas redes sociais parabenizando Trump pela vitória contra a democrata Kamala Harris.
Meus parabéns ao presidente Donald Trump pela vitória eleitoral e retorno à presidência dos Estados Unidos. A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada. O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais sossego, desenvolvimento e prosperidade. Libido…
— Lula (@LulaOficial) November 6, 2024
Segundo apuração da âncora da CNN Tainá Falcão, Lula deverá telefonar para Trump nos próximos dias para reiterar as cumprimento ao presidente eleito.
A postura de Lula é dissemelhante da que foi adotada em 2020 pelo portanto presidente brasílio, Jair Bolsonaro (PL), que demorou muro de um mês para parabenizar o democrata Joe Biden pela vitória –justamente contra Trump.
Entretanto, a expectativa é de que o petista não vá aos Estados Unidos para participar da posse de Donald Trump, que será em janeiro do ano que vem. A delegação brasileira deverá ser representada por Maria Luiza Ribeiro Viotti, embaixadora brasileira nos Estados Unidos.
Governo de Israel comemorou resultado
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e seus correligionários comemoraram a eleição de Donald Trump uma vez que presidente dos Estados Unidos, saudando o que um líder do movimento de colonos israelenses chamou de um coligado que os apoiaria “incondicionalmente”.
“Seu retorno histórico à Moradia Branca oferece um novo início para os Estados Unidos e um poderoso compromisso com a grande associação entre Israel e os Estados Unidos”, afirmou ele em uma enunciação, que foi repetida pelos líderes dos partidos religiosos nacionalistas de extrema-direita em sua coalizão.
O grupo extremista palestino Hamas, que vem lutando contra Israel há mais de um ano em Gaza, disse que a eleição era uma questão para o povo norte-americano, mas pediu o termo do “pedestal cego” dos Estados Unidos a Israel.
“Pedimos a Trump que aprenda com os erros do [presidente Joe] Biden”, disse Sami Abu Zuhri, representante do Hamas, à Reuters.

Putin deverá permanecer em silêncio
Ao contrário de Lula e de Netanyahu, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não tem planos de vincular para Trump, segundo Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin.
Segundo ele, a Rússia está monitorando cuidadosamente as informações sobre a eleição dos EUA e é improvável que faça uma avaliação solene até ver “palavras e ações concretas”.
“Ainda há um tanto a fazer, considerando que o atual presidente dos EUA permanecerá no incumbência por quase mais um mês e meio”, disse Peskov nesta quarta-feira (6).
Peskov destacou “declarações significativas” de Trump, incluindo o que o Kremlin se referiu uma vez que “seu libido de findar com as políticas em curso de estender guerras antigas e debutar novas”.
Para o Irã, vitória de Trump “não faz diferença”
O governo do Irã, que enfrenta tensões com Israel, afirmou que não há “nenhuma diferença significativa” em quem se torna presidente nos EUA, relatou a mídia estatal.
De negócio com a Tasnim News, a escritório de mídia estatal no Irã associada ao Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, “o porta-voz do governo iraniano, Fatemeh Mohajerani, confirmou que as políticas gerais do Irã e dos Estados Unidos são consistentes”.
Mohajerani também disse que a eleição do presidente dos Estados Unidos não tem “nenhuma conexão” com o Irã e que as “políticas gerais dos EUA e do Irã não mudaram”, relata a Tasnim.
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