Apple alerta: novos produtos podem não ser tão lucrativos quanto o iPhone

A Apple alertou seus investidores sobre a possibilidade de que produtos futuros podem nunca atingir a mesma lucratividade de sua risca de iPhones, principalmente com o progresso da companhia em novos mercados, uma vez que os de lucidez sintético (IA) e headsets de veras virtual (VR). A companhia incluiu o aviso no relatório anual da empresa uma vez que um dos fatores de risco que podem impactar os negócios e a quesito financeira do grupo. A informação foi adiantada pelo Financial Times.

A expectativa é que os novos produtos e tecnologias podem perfazer substituindo os atuais, mas possivelmente com margens de lucro e receitas inferiores, o que pode afetar o desempenho financeiro da companhia. Esse tipo de alerta já aparecia em relatórios anteriores da Apple, que costumavam mencionar uma estrutura de dispêndio mais subida para novas introduções de produtos. Desta vez, no entanto, o tom da enunciação foi mais direto sobre o impacto financeiro dos futuros lançamentos.

Em meio à grande competição em IA, a Apple vem investindo pesado para escoltar gigantes uma vez que Google e Meta, além de desenvolver o headset de veras aumentada Vision Pro, apresentado recentemente uma vez que um novo passo no que a empresa labareda de “computação espacial”. O Vision Pro, com um preço inicial de US$ 3.499 (R$ 19.999), já foi lançado com vendas limitadas até o momento. A empresa também lançou recentemente funcionalidades de IA para o assistente virtual Siri, e mais integrações de IA generativa são esperadas para os próximos meses.

O que dizem os analistas?

Analistas têm mostrado ceticismo sobre a capacidade de novos produtos em entender a rentabilidade do iPhone e dos serviços associados, uma vez que a App Store, Apple Music e iCloud, que oferecem margens significativas. A receita da App Store, por exemplo, está sob pressão devido a processos regulatórios, uma vez que o movimento recente da União Europeia, que deve utilizar uma multa à Apple pela limitação imposta a desenvolvedores de aplicativos para oferecerem preços mais baixos fora da loja solene.

Ainda assim, as previsões do mercado mantêm-se otimistas para a Apple: analistas de Wall Street esperam que a margem bruta da empresa continue crescendo, podendo atingir 49% até o final da dez. Atualmente, a margem de lucro da Apple permanece sólida, atingindo 46,2% no último trimestre.

Apesar do sucesso de seus serviços, que devem entender US$ 100 bilhões (R$ 570 bilhões) em receitas anuais, segmento dessa margem elevada é apoiada por acordos com o Google, que paga à Apple para ser o mecanismo de procura padrão do iPhone. Esse padrão, no entanto, enfrenta desafios com um processo antitruste nos EUA, que prenúncio esses pagamentos bilionários.

Mudança no padrão de negócios

A evolução da Apple em direção a software e serviços baseados em IA é vista uma vez que uma adaptação ao mercado e uma maneira de sustentar a atratividade do iPhone. Dan Newman, CEO do Futurum Group, acredita que essa mudança representa uma mudança no padrão de negócios da Apple, que agora precisa cobrir-se legalmente para proteger suas futuras incursões em IA.

“Acho que o padrão de negócios da Apple está mudando e eles provavelmente estão incluindo alguma linguagem de proteção lícito que reflete isso”, disse Newman ao Financial Times.

A Apple historicamente focou-se em melhorias de hardware a cada geração do iPhone. Agora, com a IA uma vez que grande diferencial, a empresa aposta na inovação tecnológica para prometer relevância no longo prazo.