Israel nega que líder do Hezbollah aceitou cessar-fogo antes de ser morto
A embaixadora israelense no Reino Uno, Tzipi Hotovely, negou a asserção do Líbano de que o falecido líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, aceitou um concordância de cessar-fogo antes de seu assassínio.
“Hassan Nasrallah não concordou com qualquer cessar-fogo, é somente ridículo”, disse Tzipi, falando no jornal britânico Sky News neste domingo (6), acrescentando que a reivindicação “não tem base na verdade.”
“Não vamos falar sobre as boas intenções de uma organização terrorista. Eles têm zero boas intenções,” disse ela.
O ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdallah Bou Habib, disse anteriormente à CNN que Nasrallah havia concordado com um cessar-fogo de 21 dias bem pelos EUA somente alguns dias antes de ser assassinado por Israel, um pouco repetido por Rami Mortada, emissário do Líbano no Reino Uno.
“Expressamos nosso concordância com leste esquema que foi elaborado pelos EUA, Reino Uno e 15 outras nações. Infelizmente… quando (o primeiro-ministro israelense Benjamin) Netanyahu chegou a Novidade York, ele somente rejeitou todo esse projecto de sossego e ainda está fazendo isso”, disse Mortada ao Sky News neste domingo (6), referindo-se ao exposição combativo de Netanyahu na Plenário Universal das Nações Unidas em Novidade York no mês pretérito.
Mortada disse que o projecto de cessar-fogo é “um texto que ainda é obrigatório” para o Líbano. Ele acrescentou que é “uma asserção de vestuário que é divulgado por todos” que as perspectivas para um cessar-fogo foram desbaratadas pelo assassínio de Nasrallah.
“Estamos lidando com um governo israelita que está fazendo guerra,” disse Mortada.
Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio
O ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma novidade lanço do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com escora dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe escora financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares. São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Tira de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.
Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Tira de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos. O Tropa israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.
As Forças de Resguardo de Israel afirmam que mataram praticamente toda a enxovia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.
No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais. Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o término das hostilidades. Com o aumento das hostilidades, o governo brasílio anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.
Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino. Já na Tira de Gaza, Israel procura erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense.
A operação israelense matou mais de 40 milénio palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas. O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Tira de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.