Ataque a tiros no sul de Israel deixa vários feridos, diz polícia

Várias pessoas ficaram feridas em um ataque a tiros em uma estação de ônibus na cidade de Be’er Sheva, no sul de Israel, neste domingo (6), disse um porta-voz da polícia israelense em um enviado.

Os serviços de emergência israelenses de Magen David Adom (MDA) disseram que oito pessoas que ficaram feridas no ataque foram encaminhadas para o hospital.

O assaltante foi morto, disse o porta-voz da polícia israelense.

“O terrorista foi neutralizado, e numerosas forças policiais do província sul estão presentes no sítio”, disse o enviado.

 

Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

O ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma novidade lanço do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com base dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe base financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares. São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Fita de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Fita de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos. O Tropa israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

As Forças de Resguardo de Israel afirmam que mataram praticamente toda a prisão de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais. Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o termo das hostilidades. Com o aumento das hostilidades, o governo brasiliano anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino. Já na Fita de Gaza, Israel procura erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense.

A operação israelense matou mais de 40 milénio palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas. O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Fita de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.

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