Adaptado ao Rio de Janeiro, Artur Jorge completa um mês de Botafogo

Foto: Vítor Silva/Botafogo

Artur Jorge já percebeu que, no Maracanã, Botafogo joga de lugar

No início de abril, Artur Jorge arrumou as malas, despediu-se do Sporting Braga, deixou Portugal, passou na França para apoucar a mão de John Textor, cruzou o Oceano Atlântico e desembarcou, logo, no Rio de Janeiro, onde encontrou uma equipe no mesmo dia de uma estreia na tempo de grupos da Despensa Libertadores. Um mês depois da apresentação solene, no Estádio Nilton Santos, o treinador bracarense do Botafogo, hoje líder só do Campeonato Brasílico, caiu, enfim, nas graças da torcida e viu uma uma sentença muito peculiar viralizar nas redes sociais: “o dedo do Artur Jorge”. Ele mesmo riu de uma pergunta que mencionou, involuntariamente, o meme.

A risota não ganharia repercussão se não houvesse um bom retrospecto para bancar o treinador minhoto. São cinco vitórias consecutivas em três competições diferentes. Neste período, o treinador mudou o esquema tático (do 4-3-3 para o 4-2-4), superou críticas pelas derrotas nas duas primeiras partidas e implementou uma outra forma de jogo. Um futebol no qual a esfera passa mais de pé em pé do que em transições verticais. Foi assim, por exemplo, que o Glorioso triunfou sobre o Vitória, na última quinta-feira (2), pela Despensa do Brasil. Aliás, Artur Jorge vai tornando-se uma antítese do Botafogo de 2023 com seu estilo arrojado. E, para melhorar o pacote, ainda acertou a resguardo: dois gols sofridos em cinco compromissos do recorte de invencibilidade.

“A propriedade da equipe é restaurar a esfera em zonas altas, para obrigar o justador a definir mal. Temos que produzir, portanto, a mística das vitórias. Meu objetivo é fazer um Botafogo dominante, que agrade a quem está vendo o jogo e que procure o espetáculo. Queremos essa traço de atuação no Botafogo. O futebol é espetáculo. Há um caminho para tornar o time ainda mais potente”, entende Artur Jorge.

Um cidadão carioca

Quando encontra uma rara brecha no calendário brasílico, Artur Jorge não fica em mansão e experimenta os encantos da infindável cultura carioca. Seu perímetro é a Barra da Tijuca, bairro localizado na Zona Oeste da capital fluminense. Por lá, fez um registro no Instagram ao passear pela orla, escoltado pela esposa. Dias antes, com sua companheira, trocou o fado pelo pagode e deu o ar da perdão no show do Só Pra Contrariar. O portuga, definitivamente, não descarta uma boa saída durante as folgas e sabe viver. Conterrâneos que passaram pelo Botafogo, os patrícios Bruno Lage e Luís Castro eram muito mais reservados.

Quem também teve a sorte de encontrá-lo foi o famosíssimo repórter Henrique Glorioso. Na ocasião, o jornalista mirim o aconselhou a não atender ligações de Cristiano Ronaldo. Desnecessário lembrar o que aconteceu quando um outro português resolveu falar com o planeta português.

Técnico do Botafogo potencializa individualidades

O método de trabalho de Artur Jorge casou com os anseios de John Textor, por um estilo mais invasivo, e do próprio elenco alvinegro. Enfim, através do coletivo, ele potencializou individualidades de jogadores perseguidos pela torcida, porquê Ponte, Halter, Bastos, Freitas e Eduardo. Assim, com o português, em sete partidas, são 14 gols marcados e seis sofridos. O “todos por um” é um mantra do técnico português.


A filosofia do Mister Artur (Jorge) ajuda meu estilo de jogo. Fico feliz. O grupo é potente, tem competitividade grande, vários de qualidade no meu setor. Não temos tem vaidade, é um torcendo pelo outro. É uma tempo importante. Estamos comprando teoria do Mister. Desse modo, é dar ininterrupção ao trabalho, tem muita coisa boa pela frente, com humildade e pés no solo”, destacou o volante Freitas.

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