Governo vai cumprir arcabouço fiscal cortando despesas para reduzir juros, diz Alckmin

O presidente da República em treino, Geraldo Alckmin, assegurou nesta segunda-feira (5) que o governo vai trinchar gastos para satisfazer “rigorosamente” as metas fiscais, permitindo assim um envolvente favorável ao namoro de juros.

“O governo vai satisfazer o busto fiscal cortando despesas, tendo mais eficiência nos gastos, para poder satisfazer rigorosamente o busto fiscal e com isso a gente poder reduzir a taxa de juros”, declarou Alckmin ao furar nesta noite o congresso Aço Brasil, organizado pela indústria siderúrgica em São Paulo.

Alckmin julgou em seu exposição que não faz sentido o Brasil ter, em termos reais, a segunda maior taxa de juros do mundo, detrás somente da Rússia, quando se considera a combinação de reservas internacionais robustas, segurança jurídica e inflação sob controle.

“Não há nenhuma justificativa”, disse o presidente em treino, acrescentando que o rigor fiscal abrirá espaço para uma meio da política monetária que permita mais propagação e investimentos.

Programa de desdoiro acelerada

Ainda hoje, Alckmin disse que o governo está conseguindo recursos para inflectir o volume de recursos e estender por mais dois anos o programa de desdoiro acelerada, lançado para incentivar os investimentos em máquinas e equipamentos na indústria.

O programa, que já teve lei sancionada, mas dos quais funcionamento ainda depende de regulamentação, foi lançado com autorização de R$ 3,4 bilhões em créditos financeiros para nascente ano e 2025.

Hoje, porém, Alckmin anunciou durante a cerimônia de brecha do congresso Aço Brasil que estão sendo levantados recursos para inflectir o incitamento tributário e prolongar o programa até 2027.

“Iria ser só nascente ano e o ano que vem, mas estamos conseguindo o recurso para inflectir o valor do incitamento tributário e estender até 2027”, declarou o presidente em treino, que também comanda o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Transacção e Serviços.

O favor visa concordar as compras de máquinas e equipamentos ao permitir que as empresas possam amesquinhar dos impostos em somente dois anos, ao invés de até 20 anos, os investimentos feitos em bens de capital.

Segundo estimativas, o programa, considerando os recursos já autorizados, tem potencial de alavancar entre R$ 18 bilhões e R$ 20 bilhões em novos investimentos na atualização do parque industrial.

Incentivos à indústria

Alckmin aproveitou a ocasião para enaltecer medidas anunciadas pelo governo à indústria. Ele classificou o fortalecimento da indústria uma vez que “fundamental” ao desenvolvimento econômico e social do País.

“Não tem desenvolvimento econômico e social onde não há indústria. Ela agrega valor, paga salários mais altos, está na ponta da inovação, da pesquisa, da tecnologia. Portanto, é fundamental fortalecer a indústria”, disse Alckmin, que além de ser vice-presidente comanda o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Transacção e Serviços.

Aos representantes do setor siderúrgico, o presidente em treino destacou que as cotas anunciadas pelo governo para restringir a ingressão de concorrentes importados contribuiu para que a indústria do aço — chamada por ele de “a indústria das indústrias” por estar na base do processo industrial — anunciasse R$ 100 bilhões em investimentos até 2028.

Em seguida mencionar o aumento gradual do imposto de importação sobre carros híbridos e elétricos, para induzir as montadoras a produzir as novas tecnologias no País, Alckmin afirmou que o governo procura densidade industrial, e não somente linhas de montagem de componentes.

No exposição de brecha do congresso Aço Brasil, em São Paulo, Alckmin tratou também da brecha de mercados no exterior, lembrando da retirada da tarifa antidumping para ingressão nos Estados Unidos de aço produzido no Brasil, principalmente determinados tubos de aço.

“Evidente que existem outros setores protegidos por eles Estados Unidos com cotas. Mas o indumentária é que tiramos o antidumping do aço para os Estados Unidos”, afirmou.

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