Setor de serviços avança no Brasil e aposta em tecnologia para alcançar média global
O setor de serviços volta a registrar desenvolvimento depois de um período difícil, de negócio fechado e postos de trabalho perdidos com a pandemia de Covid-19.
O resultado desta retomada foi exposto nos dados do Resultado Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, publicados pelo Instituto Brasiliano de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3).
Os serviços registraram progressão de 1% entre abril e junho, contribuindo para o progressão de 1,4% da economia doméstica no período. Os desempenhos são em confrontação ao primeiro trimestre do ano.
Apesar do desempenho positivo, os números ainda se mostram inferior da média global, e para melhorar o desempenho, representantes do setor mudam fluxos de logística e investem em tecnologia. Estes são alguns pontos abordados no terceiro incidente da série Caminhos para o Desenvolvimento, exibido nesta quinta-feira (5) durante o Prime Time.
“Começamos a ver um país que, aos poucos, vai reduzindo esse hiato de desenvolvimento. Não estamos crescendo ainda em risca com o mundo, que seria em torno de 3% a 3,5%. A gente tá falando de um desenvolvimento mais para 2% e 2,5%, mas estamos caminhando para a recuperação”, explica a consultora econômica Zeina Latif.
Desenvolvimento que é visto no varejo. A sede da Amazon no Brasil emprega mais de cinco milénio funcionários em São Paulo e passou a investir em mudanças logísticas para atender a demanda que cresceu com a pandemia.
“Antigamente, pré-pandemia, as pessoas iam até a loja e buscavam seus produtos. Hoje elas entram no nosso site, escolhem os produtos que elas querem receber na comodidade da sua mansão e aí, a partir de portanto, com esse novo serviço, a gente entrega os produtos para todo o Brasil”, explica Felipe Moraes, diretor de logística da Amazon.
Esse investimento tecnológico para atender a demanda também foi feito nos bares e restaurantes. Com a pandemia, estabelecimentos recorreram somente ao delivery para não fechar totalmente as portas. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), essa mudança passou a ser permanente.
“Tem o cliente que você sequer conhece, que muitas vezes chega ao seu negócio pelo delivery, e tem o outro que você conhece mais ou menos, que é aquele que chega na sua loja para levar”, explica Paulo Solmucci, presidente da associação.
A série próprio Caminhos para o Desenvolvimento está no ar no CNN Prime Time até sexta-feira (6)
No sábado (7), a CNN Brasil exibe o documentário Caminhos para o Desenvolvimento, a partir das 22h45
