
Putin diz que Brasil, China e Índia poderiam mediar negociações de paz entre Rússia e Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira (5) que o Brasil, a China e a Índia poderiam atuar porquê mediadores em possíveis negociações de tranquilidade na guerra com a Ucrânia.
Falando no Fórum Econômico Oriental em Vladivostok, Putin sugeriu que um concórdia preparatório apanhado entre negociadores russos e ucranianos nas primeiras semanas da guerra em negociações em Istambul, que nunca foi implementado, poderia servir de base para as negociações.
O presidente ressaltou, ainda, que a Rússia nunca recusou negociações de tranquilidade com a Ucrânia.
A sucursal estatal russa de notícias RIA disse, nesta quinta-feira, citando o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que a Rússia não vê nenhum pré-requisito para negociações de tranquilidade com a Ucrânia no momento.
Peskov também disse que as autoridades russas não estavam discutindo uma novidade mobilização, informou a sucursal TASS.
Negociações de tranquilidade “em longa pausa”
Em agosto, a Rússia anunciou que irá colocar as negociações de tranquilidade com a Ucrânia “em uma longa pausa” depois dos ucranianos terem lançado uma irrupção surpresa na região russa de Kursk na semana passada.
“Com as ações terroristas na espaço de Kursk, a Ucrânia, no mínimo, colocou as negociações de tranquilidade em pausa por um longo tempo”, disse o enviado privativo do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Rodion Miroshnik, em uma coletiva de prelo no dia 14.
Miroshnik afirmou que acredita que a irrupção da Ucrânia foi feita “deliberadamente” para paralisar as negociações.
Os esforços de tranquilidade fracassaram há muito tempo. A Rússia apelou à Ucrânia para que desista de quatro das suas regiões orientais, alguma coisa que Kiev considera incabível.
O objetivo exato do ataque da Ucrânia a Kursk ainda não é simples, mas há especulações de que a Ucrânia pode estar procurando uma posição de maior influência caso as negociações aconteçam.
(Com informações de Vladimir Soldatkin, da Reuters; e de Sergey Gudkov e Duarte Mendonça, da CNN)
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