
Partido de Zelensky anuncia novos ministros e nomeia ex-assessor para Relações Exteriores
O grupo parlamentar do partido do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou por meio de seu líder, Davyd Arakhamia, os nomes propostos para substituir os dez ministros que estão deixando o governo ou mudando de missão.
O escolhido para substituir o ainda ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, é o até agora número dois de Kuleba, Andriy Sibiga, que entre 2021 e abril deste ano foi um dos vice-chefes do gabinete presidencial ucraniano responsável por política exterior e por ortografar discursos para Zelensky.
Outra das pastas que deve mudar de mãos neste processo de remodelação governamental em que metade dos ministros serão substituídos é a da Justiça, para a qual o partido de Zelensky propõe a até agora vice-primeira-ministra de Integração Europeia, Olha Stefanishyna.
A repúdio de Stefanishyna porquê uma das primeiras vice-presidentes foi aceita ontem pelo Parlamento, que também aprovou as renúncias de Denys Maliuska porquê ministro da Justiça e dos agora ex-titulares das pasta de Indústrias Estratégicas, Oleksii Kamishin, e do Meio Envolvente, Ruslan Strilets.
Uma vez que vice-primeiro-ministro para assuntos europeus, Stefanishyna foi responsável pelas negociações de adesão à União Europeia (UE). Os contatos desenvolvidos neste processo lhe servirão agora para continuar a discutir reformas relativas à independência judicial e ao Estado de recta com Bruxelas, caso o Parlamento aprove sua nomeação.
Segundo explicou à Dependência EFE a deputada do partido governista Yevguenia Kravchuk, o Parlamento vai retomar nesta quinta-feira a votação sobre as renúncias dos ministros e se espera que seja aprovada a saída, entre outros, de Kuleba. Oficializadas as saídas, deverá iniciar-se a votação das confirmações dos indicados porquê substitutos.
O presidente Zelensky explicou na quarta-feira em coletiva de prelo que as mudanças no governo buscam estabelecer um novo rumo em diferentes áreas de gestão.
Ou por outra, destacou que as novas adições deveriam trazer as “novas energias” que considera que a Ucrânia precisa neste momento.