Bolsas europeias buscam recuperação, mas persiste tensão na espera por dados nos EUA

As bolsas da Europa tentam buscar recuperação nas primeiras horas da sessão de hoje, em seguida dois pregões consecutivos de perdas, mas o ímpeto é restringido em meio à espera por uma bateria de indicadores que medirá o pulso da economia dos Estados Unidos.

Por volta das 06h50 (de Brasília), o índice Stoxx 600 computava queda de 0,21%, a 513,76 pontos.

A mortificação quanto à desaceleração da atividade americana mantém um quadro de incertezas nas mesas de operações globais. Ontem, a lhaneza de vagas aquém do esperado reforçou os temores por uma recessão, apesar da consolidada expectativa por iminente galanteio de juros pelo Federalista Reserve (Fed).

No Japão, o progresso dos salários pelo segundo mês ininterrupto e fortaleceram o argumento por mais aperto monetário do Banco do Japão (BoJ), também amplificado por sinalizações do dirigente Hajime Takata.

O envolvente tende a induzir a montagem de posicionamentos defensivos, conforme ressalta a comentador Ipek Ozkardeskaya, do Swissquote Bank. “Estamos vivendo uma situação de déjà vu: o aumento das expectativas dovish do Federalista Reserve (Fed) combinadas com o aumento das apostas hawkish do BoJ resultam em um movimento de capital para fora do risco das ações”, explica.

Nas próximas horas, as atenções se voltam para novos dados nos EUA, entre eles índices de gerentes de compras (PMI) de serviços e o relatório ADP de geração de ofício no setor privado. Uma leitura em traço com o esperado pode estabilizar o sentimento de risco na véspera da divulgação do relatório solene do mercado de trabalho, o payroll, diz Ipek.

“Por outro lado, um número mais fraco do que o esperado provavelmente alimentará as preocupações com a recessão e poderá tarar ainda mais sobre os rendimentos dos títulos dos Treasuries, o dólar e os índices de ações”, alerta.

Mais cedo, indicadores trouxeram sinais divergentes sobre a atividade europeia. As vendas no varejo tiveram aumento marginal de 0,1% em julho na presença de junho e, na visão do ING, sugerem demanda doméstica ainda comprimida. No entanto, as encomendas à indústria da Alemanha tiveram inesperada subida no mesmo período.

No horário citado supra, a bolsa de Paris cedia 0,58%. O presidente da França, Emmanuel Macron, segue em procura de um novo primeiro-ministro, em meio à paralisia política desde as eleições legislativas de julho, cujos resultados foram inconclusivos. O Financial Times relata que o ex-negociador do Brexit, porquê foi conhecida saída do Reino Unificado da União Europeia, Michel Barnier, emergiu porquê um dos cotados para o incumbência.

Na mesma marcação, Londres subia 0,12%, limitadas pelas mineradoras Antofagasta (-0,77%) e Rio Tinto (-0,33%), em meio à fraqueza do minério de ferro e do cobre. Frankfurt subia 0,06%, Lisboa ganhava 0,39% e Milão tinha elevação de 0,23%. No câmbio, o euro subia a US$ 1,1093 e a libra, a US$ 1,3156.

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