Mais da metade das crianças yanomami acompanhadas pelo Ministério da Saúde estavam com déficit nutricional, aponta relatório

Muro de 53% das crianças menores de 5 anos de idade em território Yanomami e acompanhadas pelo Ministério da Saúde estavam com déficit nutricional no primeiro trimestre deste ano, segundo relatório do publicado nesta segunda-feira (5).

Na população de quase 6 milénio indígenas nessa fita etária que vivem na região, pouco mais da metade é acompanhada pela pasta, número que cresceu em relação ao mesmo período do ano pretérito, devido ao aumento da força de trabalho no sítio.

Dessas crianças indígenas, 1756 foram classificadas com reles peso e muito reles peso para idade, segundo índice antropométrico de peso para a Idade. O desenvolvimento é de 500 crianças a mais nessa quesito, em confrontação os dados dos primeiros três meses de 2023.

O ministério argumenta que o aumento das crianças classificadas com déficit nutricional é consequência da maior captação e ampliação do chegada aos serviços de saúde. De janeiro a março deste ano, 119 crianças voltaram ao peso regular depois tratamento da fome.

No primeiro trimestre deste ano, foram contabilizadas 5 mortes por fome, um terço do registrado no mesmo período do ano pretérito. Em universal, 74 indígenas em terreno yanomami morram — redução de 33% em confrontação com 2023.

A pasta esclarece que esses números são preliminares e estão sendo monitorados e analisados pelas Secretarias de Saúde Indígena (SESAI) e de Vigilância em Saúde e Envolvente (SVSA).

O relatório leva em conta quase 400 comunidades e 71 polos base de saúde, com 15% da população Yekuana, Xiriana Xirixana e Sanumá.

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