Grupo de Israel diz que prisioneiros palestinos passam por abusos sistemáticos

Israel tem orientado uma política sistemática de injúria e tortura de prisioneiros desde o início da guerra em Gaza, submetendo detentos palestinos a atos que vão desde a violência arbitrária até o injúria sexual, disse um relatório do grupo de direitos humanos israelenses B’Tselem nesta segunda-feira (5).

De conformidade com o grupo, o relatório se baseou em entrevistas com 55 palestinos de Gaza, Cisjordânia e Israel que foram detidos em prisões israelenses desde o ataque de 7 de outubro contra Israel que desencadeou a guerra, a maioria deles sem passar por julgamento.

“Os depoimentos indicam claramente uma política sistemática e institucional focada no injúria e na tortura contínuos de todos os prisioneiros palestinos detidos por Israel”, diz o relatório.

O relatório foi publicado dias posteriormente o Tropa israelense prender nove soldados acusados de injúria grave de um prisioneiro em uma instalação militar no deserto de Negev. De conformidade com relatos da prelo israelense, os soldados são acusados de desmandar sexualmente de um membro de uma unidade de escol do Hamas.

Um porta-voz do Serviço Carcerário de Israel disse que todos os prisioneiros foram tratados de conformidade com a lei e que todos os direitos básicos foram totalmente aplicados por guardas profissionalmente treinados.

“Não temos conhecimento das alegações que você descreveu e, até onde sabemos, nenhum evento desse tipo ocorreu sob a responsabilidade do Serviço”, disse o porta-voz, acrescentando que os detentos têm o recta de apresentar queixas que serão examinadas e investigadas completamente.

O relatório do B’Tselem, um grupo que documenta violações dos direitos humanos cometidas por Israel na Cisjordânia, sob ocupação, e em outras áreas, disse que o tratamento oferecido aos prisioneiros é uma política deliberada implementada sob a direção do ministro linha-dura da Segurança Pátrio, Itamar Ben-Gvir.

O porta-voz do serviço carcerário disse que, desde o ataque de 7 de outubro, Ben-Gvir ordenou que as condições da prisão fossem mais rigorosas revertendo uma melhoria nas condições permitidas anteriormente.

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