
Guaíba, em Porto Alegre, renova recorde e atinge 5,3 metros
Pela segunda vez em 2023, Rio Guaíba atingiu níveis históricos
Depois de compreender um recorde histórico no sábado (4)
, o nível do Guaíba continuou a subir durante a madrugada deste domingo (5), conforme medições da Prefeitura de Porto Prazenteiro. Às 7h, o lago apresentava uma profundidade de 5,30 metros. Essa elevação é resultado das chuvas persistentes que têm afetado o Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29).
Ontem, o Guaíba ultrapassou a marca de 4,76 metros, estabelecida em 1941. Anteriormente, esse era o registro mais cocuruto da história da capital gaúcha.
Os temporais já resultaram em 66 vítimas fatais. Além dos óbitos, há 101 pessoas desaparecidas e 155 feridas. A Resguardo Social contabiliza 95,7 milénio deslocados, dos quais 15,1 milénio encontram-se em abrigos, enquanto 80,5 milénio estão desalojados, hospedados na residência de parentes ou amigos. No totalidade, 332 dos 496 municípios do estado enfrentaram qualquer tipo de problema, impactando 707,1 milénio indivíduos.
Na quinta-feira (2), o governador Eduardo Leite (PSDB) referiu-se à tragédia porquê “o maior sinistro climatológico” da história do Rio Grande do Sul e decretou estado de calamidade, medida já reconhecida pelo governo federalista.
Na sexta-feira (3), o Guaíba transbordou, inundando ruas e avenidas de Porto Prazenteiro. A estação rodoviária da cidade ficou alagada, resultando na suspensão de 95% das viagens. Aliás, o Aeroporto Salso Rebento foi fechado devido ao cocuruto volume de chuvas.
As precipitações intensas que assolam o Rio Grande do Sul devem persistir nos próximos dias, com previsão de mais chuvas ao longo do mês.