
Corrida à Casa Branca põe em jogo política comercial do 2º maior parceiro do Brasil
A corrida pela Lar Branca, que chega à reta final nesta terça-feira (5), coloca em jogo a política mercantil dos EUA, à medida que Donald Trump promete vangloriar tarifas a todos os produtos que chegam do exterior ao país. A medida impactaria o Brasil, que tem o gigante norte-americano uma vez que seu 2º maior parceiro mercantil.
O candidato republicano indica que se eleito iria impor tarifas de 10% a 20% a todos os produtos importados — e de 60% ou mais especificamente para os bens chineses. A democrata Kamala Harris, atual vice-presidente, representa a perenidade da gestão em procuração, sem sinais de tais rupturas.
Ameaçada pela hipótese de subida nas tarifas, a fluente de transacção de bens entre Brasil e EUA superou US$ 74,8 bilhões em 2023 — ficando detrás somente das trocas brasileiras com a China.
Foram registradas US$ 36,9 bilhões em exportações aos Estados Unidos (10,9% de todas as vendas do Brasil para fora) e US$ 37,9 bilhões em importações (15,8% das compras).
Os EUA são o segundo maior parceiro brasílico na troca de bens, mas se considerados também na equação o intercâmbio de serviços e investimentos, o gigante norte-americano é o principal parceiro econômico-comercial do Brasil.
Aliás, os EUA são o principal sorte das exportações manufaturadas brasileiras: US$ 29,9 bilhões em 2023. Um estudo da Amcham mostra ainda que o país norte-americano é o sorte para o qual o maior número de empresas do Brasil exportam: 9,5 milénio no ano pretérito, um recorde inteiro.