Como detectar uma bola de fogo do primeiro ramo da chuva de meteoros Táuridas

Uma chuva de meteoros conhecida por suas brilhantes bolas de queima atingirá o pico na noite desta segunda-feira (4) até a madrugada desta terça-feira (5), podendo proporcionar um espetáculo fantástico para observadores pacientes.

As Táuridas do Sul, o primeiro ramo desta chuva de meteoros, serão mais visíveis posteriormente a meia-noite, na madrugada desta terça-feira. Ambas as chuvas focam mais na qualidade do que na quantidade — as Táuridas do Sul e do Setentrião produzem murado de cinco meteoros por hora em seus picos, segundo o EarthSky.

No entanto, o par dinâmico costuma gerar uma atividade intensificada de bolas de queima — meteoros mais brilhantes do que o planeta Vênus — de setembro a novembro, de convenção com a Sociedade Americana de Meteoros.

“A paciência é fundamental, principalmente com essas chuvas. … Tente trespassar quando o firmamento estiver limpo, pegue uma cadeira confortável e um tanto quente, talvez um chocolate quente, e simplesmente se acomode para observar o firmamento,” disse a Dra. Shannon Schmoll, diretora do Planetário Abrams da Universidade Estadual de Michigan.

“Uma vantagem das Táuridas é que tendem a produzir meteoros maiores e mais brilhantes em verificação com outras chuvas de meteoros. Logo, se você divisar um, provavelmente será uma experiência de ‘uau’ muito intensa,” acrescentou.

As Táuridas do Sul estão ativas no firmamento desde o final de setembro. Na noite do pico, a lua estará com unicamente murado de 11% de sua tempo enxurro, de convenção com a Sociedade Americana de Meteoros, criando condições ideais para visualizar meteoros mais tênues.

As chuvas de meteoros Táuridas do Sul e do Setentrião serão visíveis em quase todas as partes do mundo, exceto na Antártica, segundo Schmoll, contanto que a constelação de Touro esteja visível no firmamento. O sistema estelar é o radiante da chuva, de onde os meteoros parecem se originar.

O que é uma esfera de queima?

Uma esfera de queima é um tipo de meteoro que aparece de forma mais sumptuoso e intensa ao queimar na atmosfera da Terreno. De convenção com a Nasa, isso geralmente ocorre com meteoros de mais de um metro de comprimento, que produzem um fulgor mais poderoso ao se desintegrar ao entrar em contato com o ar.

As Táuridas do Sul são formadas por detritos do Cometa Encke, que tem um período orbital de murado de 3,3 anos ao volta do Sol — a trajectória mais curta de qualquer cometa espargido no sistema solar. Esse cometa deixa um rastro grande de detritos que a Terreno cruza todos os anos.

Quando essas partículas entram na atmosfera, elas se transformam nos meteoros que vemos riscando o firmamento.

“Se você tem pedaços maiores de material, eles levam mais tempo para queimar, criando um rastro mais longo e sumptuoso — uma esfera de queima é um desses meteoros (relativamente) grandes,” explicou a Dra. Shannon Schmoll.

Ocasionalmente, pedaços maiores chegam ao solo, caso em que são conhecidos uma vez que meteoritos, mas a maioria das partículas é pequena demais e se desintegra rapidamente, ela acrescentou.

A cada poucos anos, as chuvas de meteoros Táuridas apresentam um aumento na taxa de meteoros, muitas vezes chamado de “enxame Táurida”, uma vez que ocorreu em 2022. Essa atividade intensa costuma ocorrer a cada três ou sete anos, segundo a Sociedade Americana de Meteoros.

Levante ano, espera-se uma taxa normal para as chuvas Táuridas — os cientistas preveem que o próximo enxame ocorra em 2025 —, mas o espetáculo celestino ainda pode valer a pena, afirmou a Dra. Shannon Schmoll.

“Acho que é muito bom termos esses momentos para focar na venustidade do Universo… para nos conectarmos com a natureza, com o que está fora e nos maravilharmos com o que existe lá fora”, disse Schmoll. “Há um tanto muito empolgante em ver aquele risco de luz, essa interação da Terreno com o resto do Sistema Solar.”

Espera-se que meteoros das Táuridas do Sul continuem riscando o firmamento até seu término em 8 de dezembro, de convenção com a Sociedade Americana de Meteoros.

A cada poucos anos, as chuvas de meteoros Táuridas apresentam um aumento na taxa de meteoros, muitas vezes chamado de “enxame Táurida”, uma vez que ocorreu em 2022. Essa atividade intensa costuma ocorrer a cada três ou sete anos, segundo a Sociedade Americana de Meteoros.

Próximos eventos celestiais

As Táuridas do Setentrião estão programadas para atingir o pico murado de uma semana depois, nos dias 11 e 12 de novembro, e observadores do firmamento poderão ver um aumento de meteoros cruzando o firmamento quando ambas as chuvas estiverem ativas.

Cá estão as próximas chuvas de meteoros de 2024 e suas datas de pico, de convenção com a American Meteor Society:

  • Leônidas: 16-17 de novembro
  • Geminidas: 12-13 de dezembro
  • Úrsidas: 21-22 de dezembro

Fique de olho também nas duas luas cheias restantes em 2024 — a Lua do Castor, que será uma superlua, em 15 de novembro, e a Lua do Insensível em 15 de dezembro, de convenção com o Farmers’ Almanac.

Quais chuvas de meteoros acontecem ainda em 2024? Veja o calendário

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