Último debate em Manaus tem críticas a ausentes, acusações e propostas para saúde
No último debate antes de saber quem comandará a Prefeitura de Manaus, os candidatos que compareceram mantiveram um clima brando, de reverência e questionamentos pontuais.
Tanto que não foi feito nenhum pedido de respostas, uma vez que era previsto pelas regras do debate realizado nesta quinta-feira (3), na Rede Amazônica, filial da TV Mundo.
Um dos principais destaques, antes mesmo do debate inaugurar, foi a exiguidade de dois candidatos: David Almeida (Avante) e Roberto Cidade (União).
Amom Mandel (Cidadania) manteve uma postura firme e, em todo momento que enxergava uma brecha, atacava o atual prefeito, David Almeida.
Já Marcelo Ramos (PT) utilizou o debate também para substanciar a proximidade com o governo federalista.
Em alguns momentos, uma vez que quando foi questionado sobre propostas relacionadas a ofício, ele citou os números do Brasil e uma vez que isso reflete em Manaus.
Capitão Alberto Neto (PL) optou por questionar o candidato petista e falou sobre os supostos casos de depravação da atual gestão manauara.
Questionamento aos ausentes
O debate se iniciou com perguntas que os candidatos que compareceram à sede da Rede Amazônica fariam aos candidatos que não compareceram.
Cada candidato teve recta a fazer uma pergunta para cada candidato que não estava presente.
A primeira foi do candidato Amom Mandel (Cidadania), que citou reportagem que dizia que o prefeito David Almeida estaria envolvido em um suposto caso de depravação. “Gostaria de perguntar ao prefeito David qual a explicação para isso, mas infelizmente, ele não estar no debate hoje.”
Para Roberto Cidade, Mandel citou novamente polêmicas sobre uma suposta reunião que envolveu membros de uma organização criminosa. “Gostaria de perguntar, uma vez que e por que isso aconteceu na mansão da Família Cidade?”
Alberto Neto, em sua oportunidade de perguntar aos ausentes, questionou o atual prefeito sobre promessas de asfaltar as ruas da capital amazonense. “Será se o povo do bairro Novidade Floresta não merece rua asfaltada?”
Já para Roberto Cidade, Alberto Neto perguntou sobre o aumento do IPVA. Por término, Marcelo Ramos questionou David Almeida sobre possíveis faltas de uniformes para as crianças nos colégios municipal. Já na pergunta para Roberto Cidade, Alberto Neto questionou sobre uma vez que resolver os problemas de segurança pública de Manaus.
Poucos confrontos
Depois os três candidatos questionarem os ausentes, o ciclo de perguntas e respostas entre eles se iniciou.
De maneira direta, Amom questionou Alberto Neto sobre a saúde de Manaus, e o candidato disse que a própria está na UTI.
“Precisamos mudar essa verdade”, disse o candidato. “É inadmissível que o Hospital 28 de Agosto, o principal de Manaus, fique sem vigor elétrica.”
Logo na sequência, Alberto Neto questionou Ramos sobre meio envolvente, que
disse que o estado passa pela a prior seca da história e quem sofre com a falta de políticas públicas são as pessoas mais pobres que não tem selecção. “É sentar e esperar por solução que nunca chega”, disse.
O último a perguntar foi Ramos, que escolheu Alberto Neto e o questionou sobre a economia lugar.
Alberto Neto, por sua vez, usou seu tempo para criticar o ausente Roberto Cidade sobre uma votação na Câmara Legislativa do Amazonas (Aleam) para aumento do IPVA, mas, não respondeu ao questionamento do petista.
Temas diversos
O segundo conjunto foi marcado por perguntas sobre temas determinados.
Alberto Neto perguntou para o petista sobre questões climáticas, que respondeu que as mudanças climáticas atingem as pessoas mais pobres, que adoecem por isso.
Marcelo perguntou para Mandel sobre feiras e mercados, que questionou uma vez que o candidato resolveria o suposto orfandade em que esses espaços se encontram. Mandel respondeu que, caso seja eleito, fará com que a população tenha entrada a produtos mais baratos.
“Vou fazer uma parceria entre a prefeitura e os feirantes, com transporte, recolhimento de lixo, o que faria com que os preços abaixassem.”
Para finalizar o segundo conjunto, Mandel usou o seu tempo para questionar Ramos sobre propostas da instrução, e disse que Manaus precisa ter organização para prometer que as crianças estejam muito tratadas dentro das escolas. “É inadmissível que nossas crianças não tenham nem uniformes para usar no dia a dia.”
Conjunto da Saúde
O terceiro conjunto do debate foi majoritariamente orientado por questionamentos em cima de propostas para a saúde pública.
Marcelo Ramos (PT) perguntou para Amom Mendel sobre o que precisaria ser feito para melhorar as condições da saúde manauara. Mandel respondeu que, se eleito, tem o compromisso de ampliar as ofertas de inspecção na saude.
“É somente assim, com oferta de exames, realização de concursos, que vamos reduzir a fileira na saúde.”
No mesmo conjunto, Mandel questionou Neto sobre hospitais municipais. “A construção de um hospital universal municipal e, também, vamos produzir o hospital dos olhos em Manaus. Queremos fazer cinco milénio cirurgias de Cataratas para perfazer com as filas desse tipo de procedimento na capital amazonense”, disse Alberto.
Para quebrar a sequência de perguntas sobre a saúde, Alberto Neto usou o seu tempo para questionar Ramos sobre o que pretende fazer para zerar as fileira das creches. O petista informou que deseja geminar o número de vagas em creches em Manaus.
Zona Franca de Manaus
O quarto conjunto, que também foi de perguntas sobre temas determinados, o candidato Marcelo Ramos (PT) foi o que mais recebeu perguntas.
A primeira sobre a geração de ofício, realizada pelo Capitão Alberto Neto (PL),e a segunda, sobre saneamento indispensável.
Respondendo a pergunta de Alberto Neto, Ramos disse que Manaus está vivendo o menor índice de desemprego da história, e assim uma vez que a Zona Franca, que teve a maior geração de ofício para Manaus. “Vamos valorizar a juventude e fazer com que o meio da cidade seja uma natividade de geração de ofício formal”, disse o candidato.
Somente no quarto conjunto a Zona Franca de Manaus, importante meio industrial, mercantil e agropecuário, foi citado.
Na sequência, quem o questionou o petista foi Amom Mandel, que perguntou sobre saneamento indispensável.
Ramos respondeu que, primeiramente será preciso repactuar o contrato com a concessionária de chuva de Manaus. “Não podemos deixar largado uma vez que está”, disse Ramos.
“Precisamos modernizar o esgotamento sanitário da cidade. Vamos ter que perfazer com a teoria de que esgoto tem que ir direto para os cursos d’chuva. Precisamos perfazer com esse esgoto a firmamento ingénuo.”
Marcelo questionou Capitão Alberto Neto sobre os problemas que Manaus enfrenta com o transporte público, e o candidato do PL disse que tem um projeto de levar mais segurança para os usuários.
“Queremos fazer o reconhecimento facial nos ônibus para que o criminoso que entrar no coletivo para assaltar, saia de lá direto para o camburão de uma viatura”, disse Alberto Neto.
“Queremos aumentar a velocidade média dos ônibus públicos de Manaus e queremos modernizar a frota desse transporte coletivo de Manaus.”
Considerações finais
Amon Mandel (Cidadania)
“Você que precisa de creche, quero expor que eu tenho a emprego para ampliar as vagas de creche em Manaus. Vou fazer prometer a lei que relatei na Câmara Federalista. Quero também expor que vou promover a melhoria da qualidade de infraestrutura das escolas de Manaus. Vou destravar a construção de obras paradas e que isso não vai viver na minha gestão. Eu vou resolver isso.”
Marcelo Ramos (PT)
“Quero falar com você que é manauara, com você que sofre com cada decisão. No dia 6 de outubro quero que você olhe para quem tem serviço prestado para essa cidade. Para quem tem um projecto concreto, que caiba no orçamento da prefeito. Nós tratamos o quantia com responsabilidade. Eu tenho uma história de vida com a cidade de Manaus.”
Capitão Alberto Neto (PL)
“Cá era para estar o candidato à reeleição, bravo pelo senador Omar Aziz e Eduardo Braga não veio a nenhum debate. O outro candidato do governador não veio, porque tem vergonha do seu legado de aumentar imposto na câmara legislativa. Eu quero enfrentar esse sistema que estar aí. Eu e a minha vice, vamos encarar isso, mudar a rosto de Manaus.”