Foragido, dono do Porsche que matou motorista deve se entregar

Reprodução / TV Band

Policiais realizaram buscas na morada do empresário, neste sábado, que não foi encontrado

Fernando Sastre Rebento
, condutor da Porsche
que trafegava em subida velocidade em São Paulo
e matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana
, é considerado fugido pela Polícia desde a última sexta-feira, quando o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou sua prisão
. Em entrevista à rádio CBN, os advogados de Sastre Rebento declararam que o empresário deve se entregar na segunda-feira.

De conformidade com a CBN, a resguardo de Sastre Rebento afirmou que irá ao Fórum discutir a melhor maneira do empresário se apresentar às autoridades. Os advogados buscam prometer um lugar seguro para que a prisão preventiva seja cumprida. A resguardo entende que o presídio de Tremembé, localizado no interno de São Paulo, seja o lugar ideal.

Na tarde deste sábado (4), policiais da 30ª DP foram até a residência do empresário, mas ele não foi encontrado.

Fernando Sastre Rebento responde por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, ambas acusações por dolo eventual, ou seja, assumindo o risco de matar e melindrar.

João Augusto Garcia, desembargador responsável por estatuir a prisão preventiva de Sastre Rebento, também revogou as medidas cautelares de suspensão de habilitação e de proibição de se aproximar de testemunhas do caso, já que o empresário deverá permanecer recluso, entretanto, a fiança de 500 milénio reais caso seja necessário o pagamento de indenização à família da vítima, foi mantida.

Relembre o caso

Destroços dos carros envolvidos no acidente que aconteceu na madrugada de domingo (31)
Reprodução / Redes sociais – 01/04/2024

Destroços dos carros envolvidos no acidente que aconteceu na madrugada de domingo (31)

Fernando Sastre Rebento
era o motorista do Porsche que se chocou contra a traseira do sege do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, que morreu na hora, na Avenida Salim Farah Maluf. O limite da via é de 50 km/h, mas o laudo da Polícia Técnico-Científica determinou que o sege de Fernando trafegava a 114,8 km/h.

O caso aconteceu no dia 31 de março

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