
Petróleo fecha em queda de 4% por preocupações com EUA e China
O petróleo recuou mais de 4% nesta terça-feira (3) e fechou em poderoso queda, em seguida novidade rodada de dados de indústria e construção dos Estados Unidos vir inferior das projeções e renovar temores sobre a economia norte-americana, e também com investidores preocupados sobre o extenuação da demanda da China.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em queda de 4,36% (US$ 3,21), a US$ 70,34 o barril — a maior queda desde janeiro —, enquanto o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve perdas de 4,86% (US$ 3,77), a US$ 73,75 o barril.
O petróleo estendeu perdas no início da manhã, em seguida dados dos Estados Unidos virem inferior do esperado.
Ainda, segundo a Goldman Sachs, é provável que aconteça um aumento na oferta dos EUA, ajudando a repuxar os preços do óleo ainda mais para grave por ter mais oferta e menos demanda. Nesta terça, a Chevron informou via relatório que vai ampliar a recuperação e produção de petróleo no Golfo do México.
Para o Danske Bank, a fraqueza da indústria e construção da China é outro fator que tem levado à queda dos preços da commodity.
“A economia chinesa continua a lutar com a fraca demanda doméstica e problemas no mercado imobiliário”, explica ao justificar a fraqueza do óleo.
Ou por outra, o aumento da produção do petróleo por secção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), assim uma vez que a tensão entre Israel e o Irã, têm restringido a subida nos preços da commodity.