
Mudanças climáticas desafiam agro brasileiro, dizem especialistas à CNN
O agronegócio brasiliano é sinônimo de grandiosidade e segue uma vez que uma das principais fontes de riqueza do país. Mudanças climáticas, porém, são desafios ao setor, segundo analistas ouvidos pela CNN para o segundo incidente da série Caminhos para o Propagação, exibido nesta terça-feira (3) durante o Prime Time.
O Brasil é um dos maiores produtores de commodities do mundo, com destaque para soja, milho, algodão e músculos bovina que, em 2023, gerou mais de US$ 10 bilhões em exportações.
Dados divulgados pelo Instituto Brasílico de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça mostram que, no segundo trimestre de 2024, o agro brasiliano recuou 2,3%. A projeção de prolongamento para levante ano é menor.
“Deve crescer entre 2% e 2,5% esse ano. Ano pretérito foi um pouco melhor, mas [cresce] muito pouco e não de forma sustentável”, explica o economista José Roberto Mendonça de Barros.
“Logo o nosso grande repto é: uma vez que transformar um prolongamento modesto, relevante, mas modesto, em um prolongamento mais veloz e sustentável. Isso nós não conseguimos fazer até hoje”.
Esse recuo foi consequência diretamente das mudanças climáticas, uma vez que ondas de calor e as enchentes na região sul do país. Fenômenos naturais afetam a produção e comprometem o setor uma vez que um todo.
Bruno Lucchi, diretor técnico da Confederação da Lavradio e Pecuária do Brasil (CNA), pontua o El Niño uma vez que efeito climatológico que impactou o trabalho no campo.
Segundo ele, um dos reflexos desse cenário está na região setentrião. Na safra anterior, a região produziu mais de 320 milhões de toneladas, resultado que deve ser reduzido para próximo de 255 milhões no atual ciclo.
“O clima é um problema”, comenta.
Por desculpa dessas mudanças climáticas, produtores têm subsídios do governo federalista que os auxiliam diante de perdas de produção. Para o período 2024/25, o Projecto Safra disponibilizará R$ 475 bilhões, que serão colocados à disposição dos agricultores nas linhas tradicionais.
E são essas mudanças climáticas que comprometem o agronegócio que também fazem com que os produtores mudem suas práticas e cuidem mais ainda do meio envolvente.
Julio César, proprietário da Rancho Pombo, em Minas Gerais, vem mudando a forma de trabalho no campo.
“A gente está diminuindo o uso de óleo diesel, diminuindo o uso de chuva e também fazendo as práticas que fazem com que a gente economize também a emissão de carbono”, explica o quinteiro.
Agro emprega 28 milhões de pessoas
O agronegócio brasiliano é responsável por tapume de 28 milhões de empregos no país e, para especialistas, o setor pode ser ainda mais competitivo e gerar mais postos de trabalho se os juros caírem e se o aproximação ao crédito for mais fácil, gerando investimentos aliados à sustentabilidade.
“Realmente é a novidade manadeira, por isso que o agronegócio brasiliano vai ser ainda mais competitivo, porque esse tamanho de território, essas condições de produção são ideais para produzir vontade de manadeira biológica de todos os tipos”, diz o economista José Roberto Mendonça de Barros.
A série peculiar Caminhos para o Propagação está no ar no CNN Prime Time até sexta-feira (6)
No sábado (7) a CNN Brasil exibe o documentário Caminhos para o Propagação, a partir das 22h45