
É difícil que Maduro saia do poder, diz especialista
À CNN, o professor de Relações Internacionais Eduardo Viola afirmou que a permanência do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no poder é uma verdade difícil de ser alterada.
Viola analisou os fatores que contribuem para a firmeza do regime de Maduro: “A ditadura venezuelana tem um pedestal muito consolidado nas Forças Armadas e nos coletivos chavistas, além do potente pedestal militar de lucidez e de forças de segurança de Cuba e Rússia”.
Ele também destacou que o regime de Maduro recebe pedestal econômico da China e do Irã.
Espeque popular e repressão
O técnico ressaltou que, apesar da impugnação da oposição, Maduro ainda conta com um suporte considerável da população.
Essa base de pedestal, combinada com o respaldo internacional de países porquê Cuba, Rússia, China e Irã, permite que o governo venezuelano intensifique gradualmente o nível de repressão contra opositores.
O recente mandado de prisão contra o opositor Edmundo González é um exemplo evidente dessa escalada repressiva, de conformidade com o técnico.
Cenário regional e perspectivas
Apesar de a Venezuela estar inserida em um continente onde predomina a democracia, Viola afirma que “é difícil prever uma saída de Maduro do poder”.
A combinação de fatores internos e externos cria um cenário multíplice, onde a oposição enfrenta desafios significativos para promover uma mudança política efetiva.
A estudo do professor Viola lança luz sobre a intrincada situação venezuelana, destacando porquê a interação entre pedestal militar, suporte popular e alianças internacionais contribui para a manutenção do status quo político no país, mesmo diante de pressões internas e externas por mudanças.