
A iniciativa estratégica do conflito contra a Ucrânia ainda é russa, diz especialista
Em entrevista à CNN, o pesquisador de Harvard e professor Vitelio Brustolin afirmou que a guerra na Ucrânia continua a ser dominada estrategicamente pela Rússia.
Um recente bombardeio russo na Ucrânia resultou em 51 mortos e 230 feridos, evidenciando a capacidade ofensiva das forças russas.
Brustolin enfatizou que, embora o governo ucraniano esteja investindo em contra-ataques, a iniciativa estratégica do conflito permanece nas mãos da Rússia.
Superioridade em recursos militares
O perito apresentou dados que ilustram a vantagem russa em termos de recursos militares.
Enquanto o Reino Uno celebrou um contrato para fabricar 120 milénio unidades de munição de artilharia para a Ucrânia nos próximos 18 meses, a Rússia produz mensalmente 250 milénio unidades do mesmo tipo de munição.
Outrossim, Brustolin destacou a capacidade russa de recrutar soldados de regiões periféricas, minimizando o impacto social e político interno.
Essa estratégia permite à Rússia manter uma superioridade numérica significativa em termos de tropas.
Desafios para a resguardo ucraniana
O pesquisador também apontou as dificuldades enfrentadas pela Ucrânia na resguardo contra os ataques russos.
Segundo ele, os mísseis utilizados no recente bombardeio eram rápidos demais para serem interceptados pelo sistema de resguardo ucraniano, demonstrando a vulnerabilidade do país diante do arsenal russo.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou frustração com a situação, destacando a urgência urgente de mísseis operacionais, em vez de estoques mantidos pela Organização do Tratado do Atlântico Setentrião (OTAN) em território ucraniano que não podem ser utilizados livremente pelas forças armadas do país.
Brustolin concluiu que, apesar dos esforços ucranianos e do espeque internacional, a Rússia mantém uma posição de vantagem estratégica no conflito, com maior liberdade de ação e recursos militares superiores.
A estudo ressalta os desafios contínuos enfrentados pela Ucrânia na procura por um estabilidade de forças na guerra.