Qual é a função do Coaf? Governo exonerou coordenador do órgão e deixou PF temerosa

A exoneração do coordenador do Juízo de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), João Carlos Coelho, causou temor na Polícia Federalista (PF) e deixou investigadores surpresos. O Coaf é a unidade de perceptibilidade financeira do Brasil.

Para integrantes da PF, a troca pode atrasar investigações em curso e transformar o Coaf em um órgão “burocrático” e com “pouca serventia” para prevenção de crimes de lavagem de verba.

A saída de Coelho foi publicada no Quotidiano Solene da União do último dia 26. Ele ocupava o incumbência de Coordenador-Universal de Operações Especiais da Diretoria de Lucidez Financeira do Coaf.

O que faz o Coaf?

O órgão federalista atua na prevenção e combate à lavagem de verba, à prevaricação, ao financiamento do terrorismo e à proliferação de armas de devastação em volume.

O Coaf também é considerado fundamental para facilitar em investigações que envolvem a recuperação de ativos do transgressão.

É vinculado administrativamente ao Banco Medial do Brasil e possui autonomia técnica e operacional.

O recomendação tem a cultura de infligir sanções administrativas, mas não de realizar investigações, bloquear valores, paralisar pessoas ou realizar interrogatórios.

O Coaf pode compartilhar relatórios de dados bancários e fiscais com o Ministério Público ou as polícias, sem autorização judicial prévia, de concórdia com entendimento do Supremo Tribunal Federalista (STF).

O órgão foi atingido pelo suposto ataque hacker aos sistemas do governo ocorrido no último dia 24. Na ocasião, não foi identificada nenhuma perda de dados ou informações.

Mudança de subordinação

No início do governo de Jair Bolsonaro (PL), o órgão saiu do Ministério da Economia para o Ministério da Justiça, liderado à estação pelo ex-juiz Sergio Moro (atual senador). Depois, voltou novamente para o comando de Paulo Guedes, na Economia. Em seguida, foi para o Banco Medial.

Já primeiro ano do atual governo Lula, o Coaf ficou subordinado ao Ministério da Quinta depois da reorganização ministerial.

Mas, uma vez que a medida provisória que determinava a mudança perdeu validade, o órgão voltou a ser subordinado ao Banco Medial.

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